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Plano de recuperação judicial da Oi (OIBR3) é aprovado nos Estados Unidos

Oi (OIBR3). Foto: Divulgação

Oi (OIBR3). Foto: Divulgação

O plano de recuperação judicial da Oi (OIBR3) e suas subsidiárias foi aprovado na Corte de Falência dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York.

Com a aprovação, portanto, a corte norte-americana confere plena eficácia ao RJ da Oi nos Estados Unidos.

O plano de recuperação judicial da Oi foi aprovado pelos credores em abril e homologado no Brasil em maio deste ano. Agora, pode ser totalmente implementado.

Esse movimento também dispensa a oferta e venda de valores mobiliários relacionados ao plano dos requisitos de registro nos Estados Unidos, facilitando a execução das estratégias de recuperação financeira da Oi.

Oi (OIBR3) já tem data para vender sua operação de banda larga

De acordo com o Estadão, a Oi (OIBR3) anexou ao seu processo de recuperação judicial a minuta do edital para a venda da sua operação de banda larga.

venda da Oi Fibra, como é chamada a operação, será realizada através de um processo competitivo entre os potenciais interessados, na modalidade de propostas fechadas, acompanhadas pelo juízo e pelos administradores judiciais do processo.

Segundo a publicação, a abertura das propostas deve ocorrer em uma audiência programada para o dia 17 de julho, ao passo que o edital definitivo deve sair nos próximos dias.

A minuta do edital confirmou que a venda da Oi Fibra poderá ocorrer de forma integral ou fatiada. O modelo separa os ativos de acordo com cada uma das regiões do País: Sul, Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste.

O comprador que fechar o negócio vai levar todos os ativos que fazem parte da operação da Oi no segmento de banda larga via fibra ótica, no qual a companha conta com cerca de 4 milhões de clientes.

Esse pacote diz respeito à base de assinantes, os equipamentos, os sistemas e plataformas da operação e contratos com fornecedores, incluindo o acordo que a Oi tem com a V.tal para uso das redes de fibra ótica.

A companhia espera receber um valor mínimo de R$ 7,3 bilhões pela sua operação de banda larga. A expectativa é que o pagamento ocorra à vista, em dinheiro. Ou seja, exclui a possibilidade de eventuais propostas de troca de ativos.

Caso as propostas venham abaixo desse valor, a Oi vai precisar do aval de seus credores para prosseguir com a venda.

Os interessados em participar do processo competitivo para a compra das operações de banda larga da Oi devem manifestar seu interesse no prazo de sete dias úteis contados a partir da publicação do edital. O prazo, portanto, ainda não está em vigor, uma vez que apenas a minuta do edital foi divulgada até o momento.

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