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Oi (OIBR3), Petrobras (PETR4), CSN (CSNA3) e Minerva (BEEF3) são destaques de empresas nesta terça

Oi (OIBR3) aumenta prejuízo em 120% no 1T24, a R$ 2,788 bilhões

Oi (OIBR3). Foto: Divulgação

Nos destaques de empresas desta terça-feira (22) chama a atenção do mercado financeiro a Oi (OIBR3), que discordou do pedido dos bancos para bloquear bens e prorrogar a recuperação judicial da operadora.

Além da Oi, também está no radar dos investidores a Petrobras (PETR4). O UBS revisou sua recomendação de compra para venda, cortando preço alvo de R$ 47 para R$ 22.

Também está entre os principais destaques de empresas a Copel (CPLE6). O conselho de administração da empresa aprovou nesta segunda-feira (21) a distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor de R$ 970 milhões.

Enquanto isso, o conselho de administração da CSN (CSNA3) aprovou a distribuição de dividendos intermediários, no montante de cerca de R$ 1,564 bilhão, equivalente a R$ 1,17949 por ação.

Já a Minerva (BEEF3) realizou uma oferta para aquisição da Breeders and Packers Uruguay (BPU), uma subsidiária da NH Foods.

Veja os destaques de empresas desta terça-feira:

Oi

A Oi esclareceu que o pedido feito pela Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Itaú Unibanco está em discordância com os requisitos, condições e gatilhos previstos no Aditamento ao Plano de Recuperação Judicial (APRJ) da operadora.

Os esclarecimentos vieram após ofício enviado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que pediu explicações a respeito de uma notícia veiculada pelo Estadão Broadcast+.

Na notícia consta, entre outras informações, que a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Itaú Unibanco pediram a prorrogação do processo de recuperação judicial da Oi e o bloqueio do dinheiro proveniente da venda de ativos da operadora para garantir o pagamento de dívidas, que totalizam R$ 6,9 bilhões.

A Oi destaca que até este momento, não foram atendidas as condições previstas no APRJ para o pré-pagamento com desconto. Além disso, esclareceu e demonstrou nos autos do processo de recuperação judicial que não foi, até o momento, atingido um valor positivo no cálculo da Receita Líquida dos Eventos de Liquidez.

Por conta disso, a Oi diz não haver fundamento legal ou previsão do APRJ que pudesse autorizar o pedido de bloqueio do dinheiro proveniente da venda de ativos da companhia para garantir o pagamento de dívidas, e assim, não cabe nenhum direito no pedido de constrição feito pelos Bancos.

Petrobras

O UBS revisou sua recomendação das ações da Petrobras. A recomendação foi rebaixada de compra para venda, enquanto o preço alvo teve um corte de 53%, saindo de R$ 47 para R$ 22.

Além disso, o preço alvo para as ações da Petrobras da UBS representa um valor 27% menor que o registrado atualmente pela empresa.

O banco UBS aponta em seu relatório que observa alterações na direção na estratégia da estatal e que os próximos anos da empresa podem ser “mais sombrios”.

Copel

O conselho de administração da Copel aprovou nesta segunda-feira (21) a distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor de R$ 970 milhões.

Os acionistas com direito a receber o JCP da Copel são aqueles que tiverem posição acionária até o final da sessão de ontem (21).

A primeira parcela dos proventos da Copel, no valor de R$ 600 milhões, vai ser pago em 30 de novembro de 2022. Já a segunda parcela será paga até 30 de junho de 2023, no valor total de R$ 370 milhões.

Os Juros sobre Capital Próprio da Copel por ação se dividem da seguinte forma, considerando a soma da primeira e segunda parcela:

CSN

O conselho de administração da CSN aprovou a distribuição aos acionistas de dividendos intermediários à conta de reserva de lucros, no montante de cerca de R$ 1,564 bilhão, correspondente a R$ 1,17949 por ação.

Os dividendos da CSN serão pagos aos acionistas a partir de 2 de dezembro de 2022, desde que estejam posicionados em 25 de novembro de 2022. Assim, a partir do dia 28 de

novembro, as ações passarão a ser negociadas ex-dividendos.

Minerva

A Minerva, líder na América do Sul na exportação de carne bovina, realizou uma oferta para aquisição da Breeders and Packers Uruguay (BPU), uma subsidiária da NH Foods.

A transação da Minerva está sujeita à conclusão do processo de due diligence até o final de 2022, quando também se encerra o período de exclusividade da Minerva Foods para a aquisição.

A BPU Meat, uma possível aquisição da Minerva, é um dos mais modernos frigoríficos de carne bovina da América do Sul, com capacidade de abate de 1200 cabeças por dia e se utiliza de alta tecnologia no processo industrial. Além disso, ela produz e exporta carne bovina do Uruguai com os mais altos índices de qualidade e segurança sanitária.

Assim, Oi, Petrobras, Copel, CSN e Minerva são os principais destaques de empresas do SUNO Notícias, que informa diariamente os acontecimentos mais relevantes das companhias listadas na Bolsa de Valores.

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