As operadoras TIM, Vivo e Claro comunicaram que fizeram uma nova oferta vinculante, de R$ 16,5 bilhões, pela aquisição dos ativos móveis da Oi (OIBR3). A informação foi divulgada na noite da última segunda-feira (27).
O grupo de empresas de telecomunicações que atua no Brasil já tinha feito uma oferta pela rede móvel da Oi neste mês, entretanto o valor não foi informado. A tele, que está em recuperação judicial, avalia suas redes móveis em um valor mínimo de R$ 15 bilhões.
Segundo as operadoras (Tim, Claro e Vivo), a nova oferta “endereça as necessidades financeiras do Grupo Oi, de amplo conhecimento do mercado em geral, para que este possa implementar seu plano estratégico e atender seus credores”.
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Após a primeira oferta de TIM, Vivo e Claro, o mercado recebeu a informação de uma nova concorrente pelos negócios da Oi: a Highline do Brasil, companhia controlada pela norte-americana Digital Colony. A empresa estrangeira fez uma oferta maior do que o lance mínimo de R$ 15 bilhões.
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De acordo com a Oi, a oferta da Highline foi maior do que a proposta feita pelo grupo das teles: TIM, Vivo e Claro. A americana também cobriu a proposta da operadora mineira Algar Telecom, que também está na disputa.
No comunicado divulgados pelo grupo de operadoras (TIM, Vivo e Claro), que possuem interesse nos ativos da tele em recuperação judicial, foi informado que a nova proposta “considera, adicionalmente, a possibilidade de assinarem com o grupo Oi contratos de longo prazo para uso de infraestrutura.”
Na última sexta-feira (24), o jornal “O Globo” trouxe que o grupo de empresas que possui interesse nos ativos da Oi estava planejando uma nova oferta pela operação móvel da tele.
Oferta da Highline pela Oi
A Oi informou, há quase uma semana, que fechou um acordo de exclusividade com a Highline do Brasil, pois a empresa apresentou “a melhor oferta vinculante, acima do preço mínimo estabelecido”, para a compra da operação móvel da companhia.
A estratégia da americana Highline, que possui exclusividade na negociação da operação móvel da Oi, visa obter a operação da companhia de telefonia como um todo e, depois, revender a carteira de clientes para outra operadora.