A Oi (OIBR3; OIBR4), a Itaúsa (ITSA4; ITSA3), a Taurus(TASA3; TASA4) e a MMX Mineração (MMXM3) chamaram atenção dos leitores da SUNO Notícias nesta semana.
No caso da Oi, a proximidade do leilão de ativos móveis, que ocorrerá na próxima segunda-feira (14) colocou a empresa no radar dos leitores. Além disso, a empresa chamou atenção com uma forte alta das cotações vista ao longo da semana.
Já a Itaúsa se destacou com a notícia sobre a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP), enquanto a Taurus foi impactada pela decisão do governo de zerar a alíquota de importação de revólveres e pistolas. A MMX sofreu um revés depois que a Justiça suspendeu a decisão sobre a Mina Emma que a beneficiava.
Veja abaixo as notícias que mais se destacaram na semana:
Oi atingiu cotação mais alta em dois anos
Na última segunda-feira, a ação da Oi operou em forte alta, chegando à máxima em dois anos, valendo R$ 2,34.
Na semana, a ação acumulou alta de 9,2%, em meio à expectativa de que a empresa seja bem-sucedida em sua recuperação. Na segunda-feira, a Oi vai leiloar sua operação de telefonia móvel, com a expectativa de captar R$ 16,5 bilhões da Claro, Tim (TIMS3) e Telefônica (VIVT4), dona da Vivo.
Por enquanto, o mercado espera que somente este grupo apresente proposta pelos ativos. No total, os leilões da Oi devem arracadar R$ 26,9 bilhões. As torres e data centers já foram vendidos. Depois dos ativos móveis, a empresa vai leiloar companhia de fibra InfraCo, pelo valor mínimo em dinheiro de R$ 6,5 bilhões.
Ainda sobre Oi, outra notícia que está entre as 5 mais lidas da semana informou que a Oi irá apresentar em 48 horas os dados sobre os pagamentos de credores que cobram dívidas após o início da recuperação judicial. A decisão foi do juiz titular Fernando Viana da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.
Além da Oi, outro destaque foi a Itaúsa
Também ficou nos holofotes a informação de que o conselho de administração da Itaúsa aprovou a declaração de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 0,10165 por ação.
De acordo com o comunicado da Itaúsa, os JCP serão pagos aos acionistas até o dia 30 de abril de 2021, com base na posição acionária final do dia 10 de dezembro deste ano.
Além disso, o documento ressalta a retenção de 15% de imposto de renda na fonte. Nesse sentindo, os juros líquidos pagos serão de pouco mais de R$ 0,086 por ação da companhia.
Taurus vai focar seus investimentos nos Estados Unidos
Nesta semana, a Taurus comunicou ao mercado que a resolução do governo de zerar a alíquota de importação de revólveres e pistolas, anunciada hoje, não terá impacto significativo em suas operações.
No entanto, a decisão, segundo a fabricante de armas, fará com que a empresa priorize seus investimentos nos Estados Unidos.
Em seu fato relevante, a Taurus esclareceu que o mercado doméstico é inferior a 15% de suas vendas, cujas margens são inferiores as das exportações.
A resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) foi publicada nesta quarta-feira (9) no Diário Oficial da União e entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2021.
MMX sofre revés sobre Mina Emma
A quinta notícia mais lida da semana foi sobre a MMX. A empresa informou que a Justiça suspendeu a decisão sobre a Mina Emma que a beneficiava.
Há duas semanas, a mineradora tornou público que havia reavido na Justiça, pela 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, os direitos de exploração da mina localizada em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, que atualmente está em posse da Vetorial. Na ocasião, as ações ordinárias da MMX subiram mais de 80%.
A Vetorial Mineração S.A., que atualmente explora a Mina Emma, entrou com um recurso visando suspender a decisão favorável à MMX que foi acatado pela 6ª Câmara Cível do Rio de Janeiro na última quarta (2).
A companhia de Eike Batista afirma que já pleiteou um pedido de reconsideração da justiça sobre a decisão liminar. Para a MMX, a Mina Emma é um ponto crucial em seu processo de recuperação judicial.
Ao que tudo indica, a Oi deve estar no foco do noticiário da semana que vem, pois na segunda-feira ocorrerá o seu leilão de ativos móveis.