A Oi (OIBR3) teve uma geração de caixa operacional líquida das recuperandas negativa em R$ 260 milhões em junho de 2021. Esse resultado significa uma melhoria de R$ 3 milhões em comparação com maio, quando houve resultado negativo de R$ 263 milhões. Os dados constam no relatório mensal de atividades, enviado pelo administrador judicial da operadora.
Na comparação com o mês de maio, os recebimentos das recuperandas da Oi registraram redução de R$ 200 milhões, atingindo o patamar de R$ 2,4 bilhões, enquanto as saídas de caixa com pagamentos e investimentos reduziram em R$ 202 milhões, totalizando R$ 2,6 bilhões.
As demais movimentações das recuperandas, que inclui as operações financeiras, representaram entrada de caixa de R$ 132 milhões. Dessa forma, a variação do saldo final do caixa financeiro das recuperandas foi negativa em R$ 128 milhões em junho, resultando em montante de R$ 1,2 bilhão. Esse valor é equivalente a uma redução de 9,2% na comparação com o mês anterior.
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Oi reverte prejuízo e lucra R$ 1,1 bilhão no 2T21, resultado de investimentos em fibra
A Oi obteve lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 3,4 bilhões no mesmo período em 2020. Segundo a operadora, o lucro é devido aos investimentos no segmento de fibra ótica, que já mostram ‘um resultado acima da expectativa’.
No release de resultado trimestral da Oi, a empresa informou que mantém o foco em seu plano de transformação, na continuidade da expansão da rede de FTTH (fibra até em casa, em inglês) no país, oferecendo banda larga até o lar do cliente.
Os investimentos para fibra totalizaram R$ 1,3 milhões, crescimento de 17,5%, segundo o balanço da Oi. “Cabe destacar que o foco nos investimentos em fibra nos últimos trimestres já mostra um resultado acima da expectativa, sendo responsável direto pelo acelerado processo de turnaround (volta por cima) operacional que estamos observando no segmento residencial”, informou o documento.
A receita da fibra da Oi superou cobre pela primeira vez, chegando a uma participação de 50% do total da receita no segmento. Neste segundo trimestre, as receitas de fibra foram responsáveis por R$ 654 milhões das receitas do segmento residencial enquanto as receitas de cobre foram responsáveis por R$ 653 milhões.