A notícia mais lida da semana foi sobre a Oi (OIBR3), que estuda separar as operações da Oi Fibra em uma nova empresa independente, batizada temporariamente como ClientCo.
Outro tema de destaque na semana foi a lista de 20 ações que mais pagaram dividendos em 2022.
Nesta semana, o conselho de administração da Taesa (TAEE11) aprovou o pagamento de dividendos intercalares no valor total de R$ 460 milhões.
Figurou ainda entre as mais lidas a notícia sobre a recomendação de “compra” das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pela XP Investimentos, após a indicação de Tarciana Madeiros para presidir o banco.
Interessou aos leitores saber sobre as chances de privatização da Sabesp (SBSP3), Sanepar (SAPR11) e da Copasa (CSMG3), que diminuíram, segundo analistas, com as recentes mudanças regulatórias no segmento de saneamento.
A posse do presidente Lula, com cobertura em tempo real do Suno Notícias, também entrou na lista das mais lidas da semana.
Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana. Acesse os links para ler o texto completo. Bom final de semana!
Oi (OIBR3) planeja cisão para separar “filé” do “osso” após fim da recuperação judicial; entenda
Com o fim do processo de recuperação judicial, a Oi (OIBR3) estuda separar as operações da Oi Fibra em uma nova empresa independente, batizada temporariamente como ClientCo. Segundo informações divulgadas na quinta (5), o projeto prevê que o “filé” do grupo seja desmembrado, enquanto o “osso” segue dentro da companhia.
De acordo com fontes da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de São Paulo, a iniciativa abrigará os ativos da Oi Fibra, que são a base de clientes, canais de comunicação, venda e atendimento e os sistemas para a prestação do serviço de banda larga.
Em 2022, a operação da Oi Fibra conta com lucro operacional estimado de R$ 238 milhões e existe a previsão de que esse braço da Oi chegue a R$ 1,6 bilhão em 2024.
Segundo fontes da publicação, a cisão na Oi pretende abrir caminho para que essa unidade receba investimentos e expanda as operações com mais intensidade.
Para isso, estão na mesa possibilidades como a atração de sócios, abertura de capital na Bolsa e/ou participações em fusões e aquisições. Assim, a Oi ficaria com 70% de participação da ClientCo.
Veja as 20 ações que mais pagaram dividendos em 2022
Em 2022, as ações da Petrobras (PETR4) foram as que tiveram o maior retorno em dividendos (dividend yield) na bolsa de valores brasileira, segundo levantamento realizado pela Quantum Finance, e enviado ao Suno Notícias. Os ativos da estatal foram os únicos que proporcionaram DY superior a 50% no último ano.
Vale lembrar que o dividend yield demonstra a porcentagem de todos os dividendos de ações pagos no período de 12 meses pela empresa em relação à sua cotação no mercado.
O dividend yield é obtido dividindo-se os dividendos pagos nos últimos 12 meses pela cotação da companhia.
Taesa (TAEE11) pagará dividendos de R$ 460 milhões; confira valor por ação
O conselho de administração da Taesa (TAEE11) aprovou o pagamento de dividendos intercalares no valor total de R$ 460 milhões, conforme anunciado pela companhia na quinta-feira (5). Por unit, os dividendos correspondem a R$ 0,1335.
Com pagamento previsto para 23 de janeiro de 2023, apenas os investidores com papéis da Taesa no dia 10 deste mês poderão receber os dividendos. A partir do dia 11 de janeiro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os proventos da Taesa fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022 da TAEE11.
Banco do Brasil (BBAS3): XP recomenda compra de ações após indicação de nova presidente
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a indicação de Tarciana Madeiros para presidir o Banco do Brasil (BBAS3). Os analistas da XP Investimentos consideram como “positivo” esse anúncio para o banco, e mantiveram recomendação de compra para a ação.
egundo os analistas da XP, “a longa renomada experiência” de Tarciana no Banco do Brasil “(incluindo diversas áreas do segmento de banco de varejo e seguros) combinada com suas qualificações em tecnologia e análise de dados devem levar o banco a manter seus investimentos em inovação e tecnologia, bem como sustentar sua eficiência operacional”.
A casa de análise também comenta que, mesmo que novos anúncios relativos às operações do Banco do Brasil ainda estejam pendentes, “o que pode continuar pressionando a ação no curto prazo, acreditamos que seus resultados devem continuar fortes no próximo ano e vemos seu valuation como atraente (3,5x P/L para 2023).
Diante disso, a XP Investimentos reitera sua “visão favorável para BBAS3” e recomendação de compra para os ativos do banco.
Sabesp (SBSP3): chance de privatização diminui após mudanças nos ministérios, diz Genial
As chances de privatização da Sabesp (SBSP3) – assim como as da Sanepar (SAPR11) e da Copasa (CSMG3) – diminuíram, segundo analistas, com as recentes mudanças regulatórias no segmento de saneamento. Houve alterações nas atribuições da Agência Nacional de Águas (ANA), que agora ficará sob o guarda-chuva do Ministério do Meio Ambiente.
Com isso a tese de investimento para Sabesp, Sanepar e Copasa ‘sai enfraquecida’.
Entre as três, a Genial tem recomendação de compra somente para as ações da Copasa, cujo preço-alvo é de R$ 20.
A recomendação da Genial é neutra para a SBSP3 e SAPR11, com preço-alvo de R$ 58 para a empresa paulista e R$ 24 para a companhia paranaense.
“Vemos as teses de privatização das empresas de saneamento sob nossa cobertura (Sabesp, Copasa e Sanepar) enfraquecidas. Essa leitura é preliminar e a própria alteração via medida provisória faz com que o Congresso tenha que ainda chancelar eventuais atribuições da agência”, analisa Vitor Sousa.
Segundo a Genial, caso a ANA mude de fato suas atribuições, haverá um desgaste do marco regulatório do saneamento básico. Com isso, ocorrerá uma diminuição do apetite do capital privado por novas oportunidades no segmento.
Lula assume presidência do Brasil pela 3ª vez; redução das desigualdades é destacada em discursos
Eleito em 30 de outubro de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a presidência da República neste domingo (1º). Durante a posse de Lula, o petista iniciou seu terceiro mandato reforçando que a redução das desigualdades será uma das suas principais plataformas de governo.
“Quando digo governar, quero dizer cuidar. Mais do que governar, vou cuidar com muito carinho deste país e do povo brasileiro. Nesses últimos anos, o Brasil voltou a ser um dos países mais desiguais do mundo. Há muito tempo, não víamos tamanho abandono e desalento nas ruas. Ninguém será cidadão ou cidadã de segunda classe. Ninguém terá mais ao menos amparo do Estado”, destacou Lula.
Ao longo da cerimônia, Lula chorou ao citar casos de desigualdades enfrentadas pela população brasileira nos últimos anos. Em paralelo, ele também recordou as políticas implementadas nos seus dois mandatos anteriores, com foco na questão econômica.