Oi (OIBR3) avalia “otimização” da dívida após rumores de crédito de US$ 750 milhões

A Oi (OIBR3) avalia captar recursos para amortizar o passivo no seu balanço. A informação foi divulgada pela companhia em Comunicado ao Mercado nesta terça-feira (14).

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A empresa “continua avaliando todas as alternativas viáveis e cabíveis para otimização de seu perfil de endividamento, incluindo a eventual captação de novos financiamentos”. A Oi divulgou o documento após rumores de que a empresa estaria negociando crédito de cerca de US$ 750 milhões.

Atualmente a companhia está ‘abrindo caminho’ para uma nova recuperação judicial.

A empresa tem uma dívida total de R$ 29,751 bilhões, conforme aponta o documento apresentado à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Segundo o documento, o maior credor da Oi é o Bank of New York Mellon com um montante de US$ 1,73 bilhão (R$ 9 bilhões).

Nesse caso, a instituição administra títulos de dívida da Oi adquiridos por investidores. Em seguida aparece o agente fiduciário GDC Partners com montante de R$ 8,26 bilhões.

Veja os credores da Oi

  • BNY Mellon (US$ 1,73 bilhão ou R$ 9 bilhões)
  • GDC Partners (R$ 8,26 bilhões)
  • Wilmington (US$ 1,03 bilhão ou R$ 5,36 bilhões)
  • China Development Bank (US$ 731,97 milhões ou R$ 3,82 bilhões)
  • Itaú BBA (R$ 2 bilhões)
  • Fundação Atlântico de Seguridade Social (R$ 948,12 milhões)
  • Banco do Nordeste do Brasil (R$ 156,4 milhões).
  • Banco da Amazônia (R$ 100 milhões)
  • Bradesco (R$ 34,4 milhões)
  • ABC Brasil (R$ 2,5 milhões)
  • Santander (R$ 2,2 milhões)
  • BNP Paribas (R$ 675 mil)
  • Fibra (R$ 29 mil)
  • Modal (R$ 25 mil)

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Além disso, ainda nesta segunda (14), a OIBR3 recebeu proteção judicial nos Estados Unidos.

O juiz responsável pelo caso, John P. Mastando III, afirmou que a medida provisória contra execuções de dívidas solicitada nos EUA é “urgentemente necessária” e visa proteger os bens da empresa.

O magistrado também reconheceu que as alegações apresentadas pelos advogados da empresa de telecomunicações mostram um grande risco e que podem gerar “danos irreparáveis” na ausência de uma tutela na Justiça americana.

Performance da OIBR3

Cotadas a R$ 1,87, as ações da Oi mostram uma queda de 79% nos últimos 12 meses, segundo dados do Status Invest.

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Eduardo Vargas

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