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Oi (OIBR3) conclui emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures da InfraCo

Oi (OIBR3): AGC acontecerá hoje sem adiamento solicitado pela Anatel;

Oi (OIBR3) - Foto: Divulgação

A Oi (OIBR3) concluiu a emissão de debêntures conversíveis em ações da Brasil Telecom Comunicação Multimídia (BTCM) no valor de R$ 2,5 bilhões. A BTMC é uma subsidiária integral da operadora que foi constituída como a unidade de infraestrutura de fibra do grupo (InfraCo).

O financiamento tem como objetivo apoiar a expansão da rede FTTH (fibra até a residência, na sigla em inglês) da InfraCo e a implantação contínua da maior rede de infraestrutura de fibra ótica do país. Os recursos do financiamento também apoiarão a separação estrutural da Oi e da InfraCo, conforme aprovado no aditamento ao plano de recuperação judicial da empresa.

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“A operação constitui mais uma etapa do processo de restruturação da Oi e suas subsidiárias em recuperação judicial, em linha com o plano de recuperação judicial e o plano estratégico de transformação, tendo como objetivo a otimização das operações e incremento dos resultados da recuperandas e demais subsidiárias diretas e indiretas da Oi”, informou a companhia em seu fato relevante.

Oi tem prejuízo de R$ 3,5 bilhões, ante R$ 6,2 bilhões no 1T20

A Oi, em recuperação judicial, registrou prejuízo de R$ 3,50 bilhões no primeiro trimestre de 2021. Esse valor representa recuo de 44,2% na comparação com o mesmo período no ano anterior, quando havia registrado prejuízo de R$ 6,28 bilhões. Os dados são atribuídos aos acionistas controladores.

A receita líquida da operadora totalizou R$ 4,4 bilhões, ante R$ 4,7 bilhões nos primeiros três meses do ano passado, portanto, queda de 6,2%. Na análise da Oi, as medidas restritivas, em função da piora do cenário da covid-19, tiveram impacto nas operações do primeiro trimestre, “interrompendo a sequência dos últimos dois trimestres em que a companhia apresentou crescimento sequencial de receita”.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,1 bilhão, recuo de 25,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando havia registrado R$ 1,5 bilhão.

Segundo o documento da Oi, essa queda no Ebitda é explicada quase que integralmente pela redução da receita, principalmente como reflexo da segunda onda da pandemia, em especial no segmento móvel pré-pago, que compõe as receitas descontinuadas, e no segmento corporativo.

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