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Oi (OIBR3), CVC (CVCB3) e Cosan (CSAN3) agitam o mercado

Venda da Oi (OIBR3) pode sofrer entraves por interesses de Nelson Tanure. Foto: Divulgação

Venda da Oi (OIBR3) pode sofrer entraves por interesses de Nelson Tanure. Foto: Divulgação

Nos destaques de empresas desta terça-feira (16) chama a atenção do mercado o processo de venda dos ativos móveis da Oi (OIBR3), após os provedores regionais cobrarem o Cade para que torne público o acordo entre a TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro.

Além da Oi, está entre os destaques a CVC (CVCB3) que reduziu o prejuízo em 59,4% no terceiro trimestre deste ano com a recuperação do setor de turismo. Já a Vibra Energia (VBBR3) — antiga BR Distribuidora (BRDT3) — teve um lucro de R$ 598 milhões, alta de 78,5%.

A Cosan (CSAN3) registrou lucro de R$ 531 milhões, avanço de 6,5% com a retomada da demanda. O TC (TRAD3) — antigo TradersClub e novato na Bolsa — apresentou lucro de R$ 11,9 milhões, alta de 69,2%.

Veja os destaques de empresas desta terça-feira:

Oi

A associação que representa os provedores regionais de internet País cobrou do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que torne pública a minuta do acordo proposto a TIM, Vivo e Claro para que o órgão antitruste aprove o fatiamento da rede móvel da Oi entre as concorrentes.

O pedido partiu da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações (Telcomp) em e-mail juntado ao processo na noite da última sexta-feira (12). A venda da rede móvel da Oi para as rivais foi acertada por R$ 16,5 bilhões em leilão realizado em dezembro do ano passado. Desde então, aguarda o aval do Cade. Por sua vez, os provedores regionais veem riscos na concentração de mercado, pois muitos dependem das redes das grandes teles para prestar seus serviços de internet.

CVC

A CVC anotou um prejuízo de R$ 81,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, contra um resultado de 201,9 milhões anotado um ano antes. O número equivale a uma melhora de 59,4%.

Em seu balanço, a CVC destaca que “o terceiro trimestre de 2021 continuou a evidenciar a retomada do setor de turismo, com evoluções nas vendas e embarques de viagens domésticas, após o anúncio de menores restrições à entrada em países com forte potencial turístico”. A empresa diz que registrou “forte aumento do interesse por parte de viajantes.”

Vibra Energia

A Vibra Energia registrou lucro líquido de R$ 598 milhões no terceiro trimestre deste ano, aumento de 78,5% na comparação com o mesmo período no ano passado, quando havia registrado lucro de R$ 335 milhões.

De acordo com a distribuidora, o resultado foi influenciado pelo maior lucro bruto no período em decorrência dos maiores volumes vendidos e maiores margens de comercialização.

Cosan

O lucro líquido ajustado da Cosan no terceiro trimestre chegou a R$ 531,0 milhões, um aumento de 6,5%. O lucro líquido do trimestre, considerando todos os efeitos extraordinários, alcançou R$ 3,3 bilhões, maior resultado líquido da história da holding. Foi impactado pelos ganhos líquidos sobre os efeitos do IPO da Raízen (RAIZ4). e da incorporação da Biosev, além dos segmentos de Renováveis e Açúcar e Marketing & Serviços.

O resultado é reflexo, principalmente, da melhor performance operacional da Raízen, impulsionada pelo segmento de Renováveis, e da Compass, evidenciando, segundo a empresa, a retomada da atividade econômica. Estes efeitos foram parcialmente compensados pelo cenário mais desafiador enfrentado pela Rumo (RAIL3), em decorrência da quebra de safra do milho, e pelo aumento nas despesas financeiras no trimestre.

TC

O TC reportou um lucro líquido de R$ 11,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, esse valor representa uma alta de 69,2% na comparação com o mesmo período.

De acordo com a empresa, o crescimento é explicado pela estratégia adotada pela companhia, focada na expansão da base de usuários para posterior conversão em assinaturas e outros serviços monetizados oferecidos dentro da plataforma.

Os destaques de empresas do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia, como a Oi que deve estar no foco dos investidores ao longo do dia.

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