Oi (OIBR3): Credores da tele se preocupam com oferta da Highline
Os credores da Oi (OIBR3) estão preocupados com a oferta da Highline do Brasil, controlada da companhia norte-americana Digital Colony. De acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, há um receio em relação à capacidade de pagamento do valor proposto. A publicação do jornal foi feita no último domingo (26).
A proposta da Highline agradou, em um primeiro momento, por estar acima do mínimo proposto pela Oi, de R$ 15 bilhões. O problema, entretanto, está em onde a empresa de infraestrutura de comunicação buscará os recursos. A Highline terá que ir ao mercado para a busca de parte do montante, que seria o maior investimento da empresa em uma outra marca em toda sua história. Sendo assim, qualquer contrariedade que houver no momento de conseguir os recursos pode atrasar o processo de venda de parte da Oi. Vale destacar que a exclusividade das negociações da Highline com a Oi se encerra no dia 3 de agosto.
A estratégia da americana Highline é obter a operação da Oi como um todo e, depois, revender a carteira de clientes para outra operadora. O objetivo da Highline é formar uma rede neutra, onde a empresa alugará a capacidade das torres da tele brasileira com contratos de longo prazo para as três maiores operadoras: Claro, Vivo e TIM.
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Mesmo que, em um primeiro momento, a entrada de um estrangeiro no setor de telecomunicações viesse a agradar a Anatel, o órgão regulador poderia questionar algumas coisas como a falta de experiência da Highline em telefonia móvel ou também a potencial estratégia da empresa de alugar as frequências móveis da Oi para as outras brasileiras do setor.
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Por outro lado, tudo indica que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovaria o negócio da Highline com a Oi, visualizando a possibilidade de um aumento de concorrência no setor.