Oi (OIBR3): Credores aprovam aditamento ao plano de recuperação judicial
A Oi S.A. (OIBR3) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que, na última terça-feira (8), os credores da companhia e suas subsidiárias aprovaram o aditamento ao Plano de Recuperação Judicial com ajustes negociados entre as partes.
A proposta de reformulação do plano original prevê a venda de redes móveis, torres, data centers e parte da rede de fibra ótica, levantando mais de R$ 22 bilhões. O dinheiro será utilizado para o pagamento antecipado de dívidas, com cortes dos valores na faixa de 50% a 55%, além de sustentar os investimentos futuros. Após a alienação dos ativos, a Oi espera reduzir o endividamento e concluir a recuperação judicial em maio de 2022.
O aditamento ao PRJ será submetido à homologação do Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, nos termos da lei, de acordo com a tele. A Oi conta com 25 mil credores, dos quais mais de 5 mil se cadastraram para participar do evento.
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A diretoria da Oi informou que acredita que o aditamento ao seu plano de recuperação judicial aprovado atende a todas as partes interessadas de forma equilibrada, além de garantir “a viabilidade operacional, maior flexibilidade e eficiência financeiras e a sustentabilidade das Recuperandas, com a execução do Plano de Recuperação Judicial e do Plano Estratégico de Transformação, o reposicionamento da Companhia e a criação de valor para todos os seus stakeholders”.
Oi aceita proposta vinculante de consórcio de operadoras
A Oi comunicou, na noite da última segunda-feira (7), que aceitou a proposta vinculante do consórcio formado por Vivo (VIVT4), TIM (TIMP3) e Claro para a venda de sua operação móvel. Segundo o comunicado, o processo competitivo foi vencido pelas operadoras mediante à oferta de R$ 16,5 bilhões, dos quais R$ 756 milhões referem-se a serviços de transição a serem prestados por até 12 meses pela Oi às concorrentes.
O acordo também foi acrescido do compromisso de celebração de contratos de longo prazo de prestação de serviços de capacidade de transmissão junto à tele brasileira, na modalidade take or pay. O valor presente líquido (VPL) da operação, calculado para fins previstos no processo de recuperação judicial da empresa, é de R$ 819 milhões.
A Oi destacou que o consórcio das operadoras será qualificado para participar do processo competitivo de alienação da UPI Ativos Móveis, com sua proposta vinculante na condição de stalking horse.
Com informações do Estadão Conteúdo