O conselho de administração da Oi (OIBR3) aprovou a convocação de assembleia geral extraordinária (AGE) para 27 de janeiro para deliberar sobre a proposta de incorporação da sua subsidiária Oi Móvel.
De acordo com o fato relevante, caso a incorporação seja aprovada, a Oi Móvel será extinta e seu acervo líquido, avaliado em R$ 1,07 bilhão, será incorporado ao patrimônio da Oi. Essa operação não irá resultar em aumento do patrimônio líquido da operadora.
É válido lembrar que a Oi Móvel será vendida para as concorrentes Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro, se essa for a decisão final do conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A área técnica da Anatel já recomendou a aprovação da venda dos ativos móveis da Oi para as concorrentes, mas sugeriu remédios (medidas de restrições de determinado ato de concentração).
A incorporação representa uma das operações de reorganização societária previstas no plano de recuperação judicial. A operadora estima que o negócio, se aprovado, terá o custo de, aproximadamente, R$ 27,9 milhões, incluindo despesas com taxas, migração de pessoal e processos jurídicos.
Além disso, a companhia de telecomunicação busca obter uma estrutura mais eficiente e adequada à implementação das propostas previstas em seu plano estratégico e à continuidade das atividades das empresas.
“A unificação das operações da Oi Móvel e da Oi, mediante a consolidação das suas atividades deverá trazer benefícios de ordem administrativa e econômica, com a redução de custos e geração de ganhos de sinergia, gerando maior eficiência na oferta de serviços, reforçando as etapas necessárias para a transformação da companhia”, informou o documento.
A companhia esclareceu ainda que a incorporação foi submetida e está ainda sujeita à anuência prévia da Anatel, que poderá estabelecer condicionamentos na hipótese de concessão da referida anuência.
Última cotação da Oi
Na última sessão, terça-feira (4), as ações ordinárias da Oi encerraram o pregão em forte queda de 4%, negociadas a R$ 0,72.
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