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Oi (OIBR3): Conselho da Tim autoriza companhia a apresentar proposta pela tele

Tim

Tim (divulgação)

A disputa pelos ativos da Oi (OIBR3) está ganhando força nos bastidores. Após uma confirmação de que a Claro participaria do leilão de ativos móveis da tele, foi a vez do conselho de administração (CDA) da dona da Tim Brasil (TIMP3), Telecom Italia, aprovar o plano de aquisição dos ativos móveis da Oi. As informações são do site “Tele.Síntese” e foram divulgadas na última quarta-feira (15).

Com isso, a Tim deverá apresentar uma proposta vinculante de aquisição pela unidade móvel da Oi. O presidente da operadora italiana, Luigi Gubitosi, já possui aval do CDA da empresa para realizar uma proposta.

A Tim já havia demonstrado interesse na Oi há pouco tempo. A ideia da operadora italiana, entretanto, era realizar uma compra da Oi Móvel em conjunto com a Telefônica Brasil, que é controladora da Vivo.

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Interesse da Claro nos ativos da Oi

O CEO da América Móvil, controladora da Claro Brasil, Daniel Hajj, disse, também na última quarta, que a sua companhia participaria do leilão de ativos móveis da Oi.

Segundo o executivo, a carteira de clientes da empresa interessa a Claro, além também da capacidade da rede. “Estamos atentos e interessados nos ativos. Seria um bom acréscimo. O que pudermos fazer com Oi para ter mais clientes e capacidade, seria bom. Então, vamos participar do leilão do lado móvel”, afirmou Hajj.

Aditamento ao Plano de Recuperação Judicial

Em meados de junho, a Oi protocolou, na Justiça do Rio de Janeiro, uma proposta adicional ao plano de Recuperação Judicial que foi solicitado em 2016. A medida foi tomada com o intuito de reorganizar e simplificar o grupo para garantir a sustentabilidade da empresa.

A chamada “proposta de aditamento” da tele irá alterar tanto a organização do ponto de vista operacional quanto do societário. A empresa quer, com este aditamento, acessar o mercado financeiro para conseguir recursos a ponto de poder equilibrar suas dívidas.

Entre outros objetivos, a ideia da Oi é buscar a possibilidade de formação de unidades produtivas isoladas (“UPIs”), que consiste na divisão de determinados negócios e ativos do grupo, como a unidade móvel da tele.

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