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Oi (OIBR3) deve captar mais R$ 2 bi até o início de 2021, diz jornal

A S&P elevou o rating da Oi de default para CCC+, com perspectiva estável

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A Oi (OIBR3), companhia que se encontra em recuperação judicial, pretende captar mais R$ 2 bilhões entre o fim de 2020 e o início do ano que vem. Os recursos deverão ser utilizados para aumentar a expansão das redes de fibra ótica pelo Brasil, que é o foco de operações da tele. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo” e foram publicadas na manhã desta terça-feira (18).

Segundo fontes próximas ao assunto, os próprios ativos de fibra serão utilizados como garantia da nova captação. Para que esta captação saia do papel, a Oi necessita de uma aprovação dos credores em relação a sua proposta de aditamento ao plano de recuperação judicial, que foi publicado na semana passada e será submetido à votação em assembleia no próximo dia 8.

A publicação do jornal também traz que a Oi quer reforçar seus investimentos antes de terminar a formação da InfraCo, sua unidade que ficará responsável pela rede de fibra e será desenvolvida pela tele em parceria com um sócio.

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Oi pode se tornar insustentável, segundo CEO

De acordo com o CEO da Oi, Rodrigo Modesto de Abreu, a tele brasileira pode perder a capacidade de investimento e se tornar insustentável no longo prazo “se nada mudar”. A companhia espera que sua proposta de adiamento do plano de recuperação judicial, em curso desde 2016, seja aprovado pela assembleia geral de credores. As informações foram reveladas em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo” na última segunda-feira (17).

Caso os credores da operadora aprovem o adiamento no encontro do dia 8 de setembro, a Oi poderá amortizar dívidas e garantir os investimentos futuros, essenciais para a continuidade da empresa. O executivo destacou que a empresa está “indo bem” no lado operacional, controlando custos, porém pelo lado financeiro falta algo para o “negócio se tornar sustentável”. “Sem a aprovação, voltamos para casa e fazemos nova modificação no plano para buscarmos um voto favorável numa assembleia futura. Esperamos que isso não aconteça”, disse Abreu ao jornal.

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