Oi (OIBR3) teve geração de caixa das recuperandas negativa em R$ 250 mi em dezembro

A Oi (OIBR3) teve uma geração de caixa operacional líquida das recuperandas negativa em R$ 250 milhões em dezembro de 2020. Esse resultado significa uma melhoria de R$ 259 milhões em comparação com novembro, quando houve resultado negativo de R$ 509 milhões.

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Os dados constam no relatório mensal de atividades, enviado pelo administrador judicial da operadora. Na comparação com o mês de novembro, os Recebimentos das recuperandas da Oi registraram aumento de R$ 111 milhões, atingindo o patamar de R$ 2,4 bilhões, enquanto as saídas de caixa com Pagamentos e Investimentos reduziram em R$ 148 milhões, totalizando R$ 2,6 bilhões.

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As demais movimentações das recuperandas, que inclui as operações financeiras, representaram saída de caixa de R$ 144 milhões. Dessa forma, a variação do saldo final do caixa financeiro das recuperandas foi negativa em R$ 394 milhões em dezembro, resultando em montante de R$ 3,96 bilhões. Esse valor é equivalente a uma redução de 9% na comparação com o mês anterior.

Os investimentos relacionados à Oi Móvel apresentaram redução de R$ 8 milhões totalizando R$ 255 milhões em dezembro.

Oi anuncia emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures da InfraCo

A Oi anunciou na noite da última quinta-feira (18), por meio de fato relevante, a emissão de debêntures conversíveis com garantia real pela Brasil Telecom Comunicação Multimídia (BTCM). A BTMC é uma subsidiária integral da operadora que foi constituída como a unidade de infraestrutura de fibra do grupo (InfraCo), e está captando até R$ 2,5 bilhões com esta emissão.

O financiamento tem como objetivo apoiar a expansão da rede FTTH (fibra até a residência, na sigla em inglês) da InfraCo e a implantação contínua da maior rede de infraestrutura de fibra ótica do país. Os recursos do financiamento também apoiarão a separação estrutural da Oi e da InfraCo, conforme aprovado no aditamento ao plano de recuperação judicial da empresa.

As debêntures vencerão em 24 meses contados da data de emissão. Os títulos serão conversíveis em ações preferenciais resgatáveis, representativos da maioria das ações com direito a voto da emissora. As debêntures deverão ser subscritas e integralizadas até o dia 15 de abril de 2021.

Os títulos da Oi terão seu valor unitário atualizado pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais juros remuneratórios de 11% ao ano com garantias pela BTCM. A subscrição das debêntures será liderada pela Brookfield, líder global em gestão de ativos alternativos.

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Poliana Santos

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