A Brookfield Asset Management e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) estudam uma oferta pela rede de fibra ótica da Oi (OIBR3). As informações são da agência de notícias “Bloomberg”.
A unidade também teria atraído interesse da Highline, controlada pela Digital Colony, a qual já realizou uma oferta pela operação móvel da Oi. O BTG Pactual (BPAC11), na qualidade de representante de um de seus fundos de private equity, também realizou uma proposta por 51% da rede de fibra da Oi. A tele brasileira pretende vender até 51% de sua rede de fibra — chamada de InfraCo –, o que ajudaria em seu processo de recuperação judicial, instaurado em 2016.
O preço mínimo para que a alinação seja realizada é de R$ 11,5 bilhões, de acordo com a Oi. A companhia propôs, em junho, a segregação de seus ativos em quatro unidades, que seriam vendidas por pelo menos R$ 22,8 bilhões. A estrutura desse processo ainda necessita da aprovação dos credores em assembleia que pode acontecer já neste mês.
A empresa, que é a maior operadora de telefonia fixa do Brasil, procura reestruturar-se e estancar a sequência de prejuízos. No acumulado de 2019, a companhia perdeu R$ 9 bilhões, enquanto apenas no primeiro trimestre deste ano foram R$ 6,28 bilhões negativos.
Quer saber mais sobre Oi? Clique aqui e receba um relatório gratuito!
Enquanto isso, a Highline disputa com a TIM, Vivo e Claro a área móvel da companhia. A norte-americana havia recebido o direito de exclusividade nas negociações, mas após a contra-proposta de R$ 16,5 bilhões das rivais da Oi pode ter desistido das negociações — o período da exclusividade expirou na última segunda-feira (3).
A Highline também fez uma oferta vinculante de R$ 1,08 bilhão pela unidade de torres da Oi, segundo um comunicado ao mercado publicado no mês passado. Atualmente, a norte-americana não possui nenhuma torre no País e deve buscar os ativos dessa infraestrutura da companhia brasileira.