Oi (OIBR3) atinge menor cotação deste o início de fevereiro
O balanço do quarto trimestre da Oi (OIBR3), em recuperação judicial, levou à companhia à sua menor cotação desde o início de fevereiro.
Na quinta-feira (28), antes do feriado, os ativos da OIBR3 chegaram a serem negociados a R$ 0,65, com uma queda de 4,45%.
A cotação das ações da Oi nessa ocasião bateram o menor valor registrado desde 6 de fevereiro de ste ano, quando a ação fechou a R$ 0,63.
O movimento do último pregão de março foi o contrário do observado me fevereiro, quando os ativos da empresa telefônica dispararam 129%, batendo os R$ 1,42, entre os dias 1 e 21 de fevereiro.
Vale notar que, dado os valores baixos das ações OIBR3, avanços que seriam pequenos e pouco notados em outros papeis tomam maior proporção nos ativos.
De acordo com Hugo Queiroz, sócio diretor da L4 Capital, que falou ao Broadcast, o balanço da Oi foi ruim. Ele citou que o endividamento líquido subiu 22% em um ano, o que mostra que “efetivamente não há muito o que se extrair da companhia”.
Já as ações preferencias da Oi, sob o ticker OIBR4, chegaram a subir 1,62%, a R$ 1,88, durante a quinta-feira (28).
“Evolução fraca”, avalia Genial Investimentos sobre balanço da Oi
Conforme os analistas da Genial Investimentos, após o balanço do 4T23 da Oi, a empresa entregou mais um desempenho fraco, abaixo das expectativas.
Segundo o relatório oficial da Oi, a companhia teve prejuízo líquido de R$ 486 milhões no quarto trimestre de 2023, uma queda de 97,2% em relação ao prejuízo de R$ 17,149 bilhões ao mesmo intervalo de 2022.
Além disso, o prejuízo líquido da Oi em 2023 somou R$ 5,428 bilhões, queda de 71,8% em relação às perdas de R$ 19,266 bilhões registradas em 2022.
“Embora haja progresso no processo de recuperação judicial da empresa, permanecemos pessimistas em relação ao seu futuro”, disseram os analistas.
No mesmo tom, a research manteve a recomendação de venda para as ações da Oi, com um preço-alvo de R$ 0,60.
