Oi (OIBR3) trata acordos de confidencialidade com credores para RJ
A Oi (OIBR3), em recuperação judicial, celebrou nesta quarta-feira (13) acordos de confidencialidade com alguns de seus credores, no contexto das negociações sobre a reestruturação de dívidas.
Segundo publicado pela companhia em seu “blow out”, foram firmados pactos com detentores de notas, titulares de créditos contra a companhia e assessores, para compartilhamento de informações confidenciais.
Após a instalação e suspensão temporária de uma Assembleia Geral de credores da Oi, houve reuniões e negociações em andamento com os detentores de notas e Agências de Crédito à Exportações (ECAs) para discutir os termos da reestruturação financeira. No entanto, ainda não houve acordo definitivo sobre os termos do plano, e as partes continuam as negociações para alcançar uma solução satisfatória para todas as partes envolvidas.
Além disso, o comunicado também conta com a proposta para o plano de recuperação da Oi e a reestruturação financeira, disponíveis para consulta pública.
A empresa se compromete a manter seus acionistas e o mercado informados sobre os desenvolvimentos futuros relacionados aos temas dispostos.
Quais são as opções dos credores da Oi na RJ?
No Blow out do term sheet, termo do mercado para a divulgação de uma espécie de carta de intenções do investidor, a Oi (OIBR3) apresentou três opções aos credores da empresa de telecomunicações. São elas:
- Fornecer “Dinheiro Novo” (emprestar mais dinheiro à empresa em dificuldades) e receber uma parte da Dívida Roll-Up (uma parte da dívida já existente que seria convertida ou consolidada em uma nova forma de débito);
- Não fornecer Dinheiro Novo e ser tratado como um credor da Opção 2 (cujo detalhes podem ser encontrados no term sheet da Oi);
- Não fornecer Dinheiro Novo e ser tratado sob a Opção Default.
Ações da OIBR3 na bolsa de valores
Nesta quarta-feira, as ações da Oi eram cotadas a R$ 0,82, acumulando uma queda de 2,35% no dia, por volta das 11:11 (Brasília). Em seis meses, a OIBR3 atingiu uma alta de 20,59%, e em 12 meses, -40,15%.