As ações da Oi (OIBR3) registram quedas superiores a 27% durante o pregão desta quinta (2). Nas últimas horas, a companhia telefônica protagonizou duas bombas corporativas: um pedido de proteção jurídica contra credores e a convocação de uma assembleia que pode destituir o Conselho de Administração da empresa.
Por volta das 13h do Ibovespa hoje, as ações OIBR3 operavam em queda de 26%, ao preço de R$ 1,74.
Segundo o Status Invest, os papéis OIBR3 fecharam o pregão de quarta (1º) em R$ 2,36. De segunda (30/1) até quarta, as ações da Oi cresceram 12,92%.
Oi: O que está acontecendo?
Porém, nas últimas 24 horas, as boas novas que a Oi vinha conquistando foram por água abaixo. A primeira bomba saiu ainda na noite de quarta, quando a empresa pediu uma proteção contra credores como bancos e donos de títulos.
A medida ocorre cerca de 45 dias após o término da recuperação judicial da Oi e indica que a companhia pode pedir uma nova recuperação judicial. Atualmente, a empresa tem dívidas de cerca de R$ 29 bilhões.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Valor Econômico e pela agência Reuters, o pedido de proteção contra credores da Oi foi feito porque a empresa disse que não conseguiu chegar a um acordo para quitar as dívidas.
No domingo (5), a empresa precisar quitar R$ 600 milhões a detentores de títulos. Esse pedido da Oi é similar ao que foi feito pela Americanas (AMER3) antes de a varejista entrar em recuperação judicial.
Na manhã desta quinta, a segunda bomba explodiu. A empresa de telecomunicações convocou uma assembleia geral extraordinária a pedido dos acionistas Templo Capital, Victor Adler e VIC DTVM.
Entre as pautas da assembleia, estão pedidos para a destituição do atual Conselho de Administração da Oi e a mudança no número de integrantes desta equipe do alto escalão: de sete para nove membros titulares. O encontro está marcado para 6 de março, às 14h30.
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