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Oi nega que fatiará operações entre TIM, Vivo e Claro

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A Oi (OIBR3;OIBR4) divulgou, nesta quarta-feira (25), um comunicado ao mercado em que nega que poderia fatiar as suas operações entre telefonia móvel, fixa e de infraestrutura para a TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro.

No comunicado, a Oi salienta que continua focada na execução dos esforços de controle de custos e em outras iniciativas para a execução dos planos de investimentos nos planos estratégicos, além de visar a maximização do valor da empresa.

A notícia

De acordo com as informações divulgadas pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, A Oi poderia ter suas operações distribuídas entre as três operadoras que atuam no Brasil. A distribuição aconteceria com a permissão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e provavelmente no próximo ano.

Desse modo, as operações de telefonia fixa, móvel e de infraestrutura da Oi ficariam nas mãos da Claro, Vivo e Tim. Essa hipótese é devido aos maiores acionistas não sinalizaram mais investimento na operadora.

Ainda segundo o jornal, para as três operadoras o plano seria muito bem aceito.

Rumores da Oi

A Oi estaria em negociações para venda de sua telefonia móvel para a companhia espanhola Telefónica (VIVT4), dona da Vivo, e com a Telecom Italia, que controla a Tim Participações (TIMP3), para evitar uma liquidação.

Confira Também: Oi planeja venda de telefonia móvel para obter liquidez, diz agência

A Oi vem tendo dificuldades para voltar a ter sucesso desde junho de 2016, quando entrou com pedido de recuperação judicial por conta de uma dívida de R$ 65 bilhões.

A companhia espera receber mais de R$ 10 bilhões com sua venda do segmento móvel. No dia 30 de junho, a operadora divulgou seu balanço do segundo trimestre registrando aproximadamente 35 milhões de clientes em telefonia móvel.

Segundo o plano estratégico da empresa divulgado em julho, os recursos advindos da venda seriam investidos no serviço de banda larga chamado “fiber-to-the-home“, tido como solução de volta ao crescimento para a empresa. Atualmente, a Oi tem 360 mil quilômetros de fibra no Brasil inteiro. A infraestrutura é usada por outras operadoras também.

Última cotação

Na última sessão, quarta-feira (25), as ações preferenciais da Oi (OIBR4) registravam uma variação negativa de -4,52%, sendo cotadas a R$ 1,48. Por sua vez, as ordinárias (OIBR3) encerraram o pregão em -5,77%, negociadas a R$0,98.

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