A operação móvel da Oi (OIBR4) pode ser dividida entre a Tim (TIMP3) e Vivo (VIVT4) em uma transação de cerca de R$ 15 bilhões. As informações são do jornal “O Globo” e do banco BTG Pactual (BPAC11).
Em um relatório divulgado no último domingo (26), o banco estima que a empresa italiana levaria 70% da operação móvel da Oi, enquanto a portuguesa Vivo ficaria com os 30% residuais. Segundo os analistas, essa seria a única forma com que os órgãos antitruste do Brasil aprovem o negócio.
A Oi e a Tim, juntas, dominariam mais de 50% do mercado do Paraná, Santa Catarina e outros cinco estados do Nordeste. Além disso, a parceria entre as companhias também teria uma operação forte no Sudeste, Centro-Oeste e Norte, mas não seriam dominantes.
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De acordo com o BTG, o acordo poderia gerar até R$ 13 bilhões de sinergias para a Tim. Já para a Vivo, a aquisição traria sinergias de R$ 5,7 bilhões.
Oi estima venda por R$ 15 bilhões
Segundo o colunista “Lauro Jardim”, a operação móvel da companhia pode ser vendida por R$ 15 bilhões. O esperado, de acordo com o Credit Suisse, era de que a unidade fosse vendida por R$ 16 bilhões. O Bank of America teria sido escolhido para encontrar um comprador.
De acordo com os analistas do banco suíço, caso a venda fosse realizada por R$ 19 bilhões, a ação da Oi poderia ir a R$ 1,20. Se a unidade móvel fosse vendida por R$ 16 bilhões, valor superior ao especulado atualmente, a ação ordinária (ON) da Oi deveria valer R$ 0,70.
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Na última sexta-feira (24), no último pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), as ações da Oi fecharam com uma cotação ainda menor, de R$ 0,96.