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Oi (OIBR3) fará novo leilão de torres no dia 22; valor mínimo é de R$ 1,69 bilhão

Oi (OIBR3) aumenta prejuízo em 120% no 1T24, a R$ 2,788 bilhões

Oi (OIBR3). Foto: Divulgação

A Oi (OIBR3) realizará um novo leilão para a venda de 8 mil torres de telefonia fixa na segunda-feira (22), às 15h30, no preço mínimo de R$ 1,697 bilhão, com pagamento em dinheiro.

As torres são do conjunto estrutural no qual são instaladas antes para a transmissão de radiofrequência e demais equipamentos.

O leilão da Oi envolve contratos, direitos, obrigações, licenças e demais equipamentos necessários à operação. As informações são do Valor Econômico.

De acordo com o documento assinado pelo juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, os interessados em participar devem entregar suas propostas em envelopes lacrados até às 12h, do dia 22, à Vara, mesma jurisdição onde tramita o processo de recuperação judicial da Oi.

Para o leilão, os ativos foram reunidos na sociedade de propósito específico SPE Torres 2, batizada de Lemvig Serviços de Televisão por Assinatura S.A., cujas ações, todas pertencentes à Oi, serão vendidas.

Interessadas no leilão da Oi

A NK 108 Empreendimentos e Participações S.A. realizou proposta vinculante no dia 1º de agosto, estabelecendo o preço mínimo ao leilão da Oi. Com isso, a NK ganha direito de cobrir a última oferta apresentada por outros pretendentes.

Segundo o site “Tele.Síntese”, a American Tower e a IHS seriam outras duas interessadas na operação. Em 2021, a American Tower comprou a CoreSite, nos EUA, por mais de US$ 10 bilhões, e a Telxius Towers, do grupo Telefônica, por US$ 9,4 bilhões.

Já a IHS adquiriu a então FiberCo (renomeada I-Systems), rede de fibra independente da TIM, por R$ 1,96 bilhão. A IHS chegou a levantar US$ 378 milhões no mercado ao abrir seu capital na bolsa de Nova York, em 2021, para financiar seu crescimento.

De acordo com o edital do leilão, estão previstas receitas decorrentes de aluguel pela locação de espaço pelo grupo Oi e por outras operadoras, reembolso de aluguéis dos terrenos de terceiros onde as torres estão instaladas, além de demais despesas rateadas entre a Oi e operadoras rivais que ocupam as torres.

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