Oi oscila e encerra em queda após divulgação de plano de reestruturação

As ações da Oi (OIBR3; OIBR4) oscilaram e encerraram em queda após anuncio do plano de desinvestimentos da operadora nesta terça-feira (16).

Os papéis ordinários (OIBR3) iniciaram o dia registrando alta de 3,70%. Por volta das 10h30, os títulos da Oi eram negociados a R$ 1,67. No entanto, as ações ordinárias fecharam em queda de 3,09%, cotadas em R$ 1,57.

As ações preferenciais (OIBR4) também apresentaram queda. Por volta das 10h30, os títulos atingiram a máxima do dia e estavam negociando a R$ 1,88. Contudo, as ações encerraram cotadas em R$ 1,77 com queda de 0,56%.

Plano de desinvestimentos

A operadora anunciou a venda de ativos que não são essenciais para o seu funcionamento. Dessa forma, o processo de desinvestimentos deve continuar até 2021.

Conforme a empresa de telefonia, os objetivos do plano incluem aprimorar a performance operacional e melhorias na situação financeira.

A companhia espera arrecadar cerca de R$ 7,5 bilhões. O montante corresponde a 70% do valor atual de mercado da empresa de telecomunicações.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/06/1420x240-Banner-Artigos-1-_-Banner-Materias-2.png

Em 2016, a Oi apresentou um pedido de recuperação judicial. Assim, o plano apresentado nesta terça-feira faz parte de um processo de reestruturação da empresa.

Proposta de venda de ações

No último mês, a Oi recebeu duas propostas para vender sua participação de 25% no capital na empresa angolana Unitel. As propostas de compra da participação na maior operadora de telefonia móvel de Angola vieram dos demais acionistas da empresa.

Saiba mais: Oi recebe duas propostas para vender ação em tele angolana Unitel

A venda de ativos foi considerada um passo fundamental no processo de recuperação judicial da operadora.

Dessa forma, a primeira oferta foi apresentada por Isabel dos Santos, filha do ex-presidente angolano, José Eduardo dos Santos. Isabel, que é uma das mulheres mais ricas do país africano, apresentou uma proposta de US$ 850 milhões.

A segunda oferta apresentada foi da Sonangol, estatal petrolífera de Angola, também dona de 25% da operadora. A petrolífera propôs US$ 1 bilhão à vista para a participação da Oi na telefônica.

As duas propostas foram teriam sido apresentadas ao conselho de administração da Oi no dia 29 de maio deste ano. O responsável por veicular as ofertas foi o diretor financeiro e de relações com investidores, Carlos Brandão.

Giovanna Oliveira

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno