O executivo israelense Amos Genish recusará oferta de comandar a Oi, segundo o “Valor Econômico” publicou nesta terça-feira (26).
O executivo israelense Amos Genish pode assumir a presidência da operadora de telefonia Oi.
A informação de que Amos Genish poderia assumir a presidência da operadora de telefonia foi publicada pelo “O Estado de S. Paulo” no sábado (23).
Conforme o “Valor Econômico”, o objetivo dos acionistas da empresa de telefonia é encontrar um nome forte e reconhecido pelo mercado, para comandar a reestruturação.
Rodrigo Abreu, ex-presidente da TIM e hoje na Quod, seria uma segunda opção. Abreu é membro do Conselho da Administração da Oi.
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Ações da operadora sobem
Após divulgada a possibilidade do executivo israelense de comandar a Oi, as ações da empresa sofreram valorização:
- ações preferenciais (OIBR4): crescimento de 5,10% a R$ 1,65
- ações ordinárias (OIBR3): crescimento de 7,14% a R$ 1,65
Genish foi fundador da GVT, vendida à Telefônica/Vivo (VIVT4) por R$ 22 bilhões. Também é ex-presidente-executivo da Vivo e da Telecom Italia.
Em recuperação judicial desde de 2016, acionistas da operadora de telefonia trabalham em um nome forte no mercado de telecomunicações para dar seguimento ao processo de reestruturação da empresa.
Na época do pedido de recuperação judicial, a companhia declarou ter uma dívida de R$ 65 bilhões.
Novos acionistas
O controle acionário da Oi é pulverizado entre fundos de investimentos. As maiores sócias são as gestoras:
- Golden Tree;
- York;
- e Solus
Enquanto a Bratel, subsidiária da Pharol, vem em quarto lugar.
Desde o fim de 2017, a empresa é controlada por Eurico Teles, executivo de carreira da operadora e diretor jurídico da companhia.
Teles comanda o processo de reestruturação da operadora, junto com o juiz responsável pela recuperação judicial da Oi. Sua permanência na tele está confirmada até o fim de fevereiro.