Oferta de fundos imobiliários chega a R$ 10,2 bilhões, maior valor desde 2013

A oferta de fundos imobiliários no Brasil chegou a R$ 10,2 bilhões. O maior volume desde 2013.

Esta oferta recorde de fundos imobiliários foi impulsionada pela combinação de fatores.

Entre eles, juros baixos, menor taxa de vacância de imóveis comerciais e um ambiente político menos incerto.

O montante já é quase duas vezes superior ao total de ofertas autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2017.

Naquele ano a oferta tinha sido de R$ 5,24 bilhões.

Em 2013 a oferta de fundos imobiliários foi de R$ 10,49 bilhões.

A CVM tem a competência de registrar esse tipo de ofertas de cotas.

Relatório da XP afirma que fundos imobiliários podem render 11% sem impostos em curto prazo de tempo

A procura de fundos imobiliários registrou um forte crescimento nos 12 meses encerrados em setembro.

Isso graças ao aumento de 65 % do número de investidores em fundos imobiliários, que passaram de 107,7 mil para 177,98 mil.

Além disso, com a taxa básica de juros (Selic) em seu mínimo histórico, ao 6,5% ao ano, esse tipo de produto começou a registrar um interesse cada vez maior por parte dos investidores.

Enfim, há uma diminuição da taxa de vacância em mercados-chaves do Brasil, como São Paulo.

Segundo a consultoria Nowark Grubb, a taxa de vacância dos escritórios corporativos na capital paulista passou de 23,2% para 22,8% entre junho e setembro de 2018.

Entretanto, nas regiões mais centrais da cidade, a taxa de vacância está em torno de 15%.

Há no mercado opções de fundos imobiliários que rendem cerca de 6% e 7% ao ano, em taxas líquidas.

Ao longo de 2018 foram registradas 39 ofertas de fundos imobiliários.

Um número maior do que a soma de todas as emissões de fundos imobiliários autorizadas nos últimos dois anos.

 

Carlo Cauti

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