A oferta subsequente de ações (follow-on) do Banco do Brasil deverá ser realizada no dia 3 de outubro. A operação deve totalizar R$ 8,15 bilhões, considerando o valor de fechamento do ativo na última sexta-feira (20), de R$ 47,51.
Caso o cronograma avance conforme o planejado, a precificação das ações poderá ocorrer no dia 17 de outubro, de acordo com o que fontes disseram ao “Valor Econômico”. Os bancos coordenadores da operação trabalham junto ao Banco do Brasil com a expectativa de que a operação poderá ser concluída no mês de outubro.
Banco do Brasil pode ampliar oferta
Deverão ser oferecidos ao mercado os papéis em posse do FI-FGTS, fundo que é administrado pela Caixa Econômica Federal relacionado ao Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS). Esta operação já foi aprovada pelo comitê de investimentos do fundo e está inclusa no follow-on. Além disso, também devem estar incluídas no pacote ações em tesouraria do próprio Banco do Brasil e ações excedentes do bloco de controle pertencentes à União.
De acordo com fontes, o BB deve decidir sobre a utilização das ações em tesouraria até o final desta semana, em reunião do Conselho de Administração do banco.
O Banco do Brasil possui 78.903.599 ações em tesouraria, representando 2,76% do capital total da instituição bancária. Se todas as ações forem inclusas na oferta, será o equivalente a R$ 3,748 bilhões. Dessa forma, a fatia do FI-FGTS, equivale a R$ 3,4 bilhões.
No caso da União, a soma é de R$ 991,8 milhões. A operação já teve a venda autorizada em publicação do “Diário Oficial da União”. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que representa a União na coordenação da operação, deve obter as autorizações pendentes no início de outubro.
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A ideia é que seja realizada apenas uma operação, englobando as ações do BB, FI-FTGS e União.
Os bancos escolhidos para coordenar o follow-on do Banco do Brasil, além do próprio BB, são Caixa, Itaú BBA, Credit Suisse, XP Investimentos e J.P. Morgan.