Oferta da BR Distribuidora será coordenada por sete bancos, diz jornal
A Petrobras (PETR3; PETR4) definiu quais instituições financeiras serão responsáveis por coordenar a oferta subsequente de ações (follow-on) da BR Distribuidora (BRDT3). A informação foi divulgada nesta terça-feira (28) pelo jornal “Valor Econômico”.
De acordo com o veículo de comunicação, os seguintes bancos foram escolhidos pela Petrobras para coordenar a oferta de ações da BR Distribuidora:
- Morgan Stanley;
- Itaú BBA;
- Bank of America Merrill Lynch;
- Goldman Sachs;
- J.P. Morgan;
- Citi;
- XP Inc.
As fontes familiarizadas com o assunto que foram ouvidas pelo jornal informaram que o grupo de bancos coordenadores deveria ser definido no dia 15, no entanto, o processo foi prorrogado.
Mesmo com o atraso, a empresa ainda pretende realizar a oferta dos papéis entre o final de fevereiro e o início de março. Contudo, a data pode ser alterada visto que o conselho da petrolífera ainda não aprovou a oferta.
A Petrobras possui atualmente uma participação de 37,5% na companhia de distribuição, mesmo após abrir mão do controle da subsidiária em uma venda de ações que ocorreu no ano passado. A fatia da estatal na empresa vale aproximadamente R$ 12,4 bilhões.
Moody’s eleva rating da BR Distribuidora
A agência de classificação de risco Moody’s atribuiu o ratings Aaa para a BR Distribuidora, indicando perspectiva estável. Esta é a primeira avaliação que a agência faz sobre a empresa.
Saiba mais: BR Distribuidora: Moody’s atribui rating Ba1 em primeira avaliação
A nota recebida pela empresa está um nível acima do rating dos títulos do governo brasileiro, que é Ba2. A Moody’s informou que a avaliação reflete o perfil competitivo da empresa como a maior distribuidora de combustíveis do País em termos de volumes vendidos, tamanho da rede
de postos e maior quantidade de ativos logísticos.
A agência salientou que o rating envolve também as melhoras na governança corporativa da empresa desde a privatização. Além disso, a classificação engloba os ganhos em rentabilidade que estão previstos para os próximos anos no plano de aumento de eficiência da BR.
“Esse resultado é um fator importante para a administração dos passivos e para o adequado financiamento das operações e do potencial crescimento da Companhia”, destaca o fato relevante publicado pela BR Distribuidora.