O presidente da Vivo, Christian Gebara, informou nesta terça-feira (9) que continua analisando os dados da operação móvel da Oi (OIBR3;OIBR4). A Telefônica Brasil (VIVT3;VIVT4), dona da Vivo, e a Tim (TIMP3) ainda não decidiram se apresentarão uma oferta à operadora que entrou com pedido de recuperação judicial em 2016.
Em uma live promovida pelo jornal Valor, Gerbara explicou que o processo envolve várias etapas e atualmente se encontram na “due dilligence“. Segundo o executivo, “é algo complexo, ainda mais no caso da Oi, que está em recuperação judicial”.
Por mais que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) tenha impactado economicamente o país, a venda da operação da Oi não teve qualquer modificação. Além disso, o processo de venda corre sem estabelecer exclusividade a nenhum dos possíveis compradores.
Desde junho de 2016 a Oi vem trabalhando para vender o máximo de ativos não estratégicos possíveis para reforçar seu caixa.
Oi adia divulgação dos resultados financeiros do 1T20
A companhia comunicou ao mercado em maio o adiamento da data de divulgação do seu resultado do primeiro trimestre de 2020. Anteriormente estava previsto para ser divulgado no dia 28 de maio, e agora será no dia 15 de junho.
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No entanto, a Oi antecipou alguns indicadores financeiros preliminares de seu resultado do período, as informações não foram revisadas pelos auditores:
- O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina foi de R$ 1,481 bilhão;
- O Caixa totalizou R$ 6,310 bilhões;
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De acordo com a Oi, o adiamento é para que as informações financeiras trimestrais e relatório de revisão dos auditores sejam divulgados de maneira coordenada com a proposta de aditamento do plano de recuperação judicial. “Possibilitando assim melhor visibilidade e compreensão pelo mercado, de forma mais contextualizada e abrangente”, informou a empresa.