O Nubank informou que zerou todas as emissões de gás carbônico produzidas desde sua criação, em 2013. De acordo com dados da BSD Consulting, a companhia é a primeira do segmento bancário do Brasil e do México a atingir tal marca.
O fundador e CEO do Nubank, David Veléz, disse, em nota, que “por sermos digitais e mais eficientes, causamos naturalmente menos impacto para o meio ambiente. Mesmo assim, queremos minimizá-lo o máximo possível. Por isso, damos mais um passo e assumimos o compromisso de sempre ser carbono neutro. Não vamos deixar acumular. Nos comprometemos a ter as melhores práticas ambientais, sociais e de governança”.
À princípio, a fintech irá propor três projetos no Brasil e um no México que compensarão o equivalente a 4,3 mil toneladas de CO2, de forma conjunta. A companhia escolheu os programas conforme o grau de inovação e impacto social e ambiental das economias locais.
Nubank que expandir ESG
De acordo com informações do Nubank, os projetos no País estão localizados em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. Tratam-se de fábricas de tijolos e telhas que substituíram a utilização de vegetação por biomassa, uma fonte de energia renovável.
O projeto localizado na América do Norte, por sua vez, oferece fogões mais eficientes para famílias em condições de pobreza, cortando o uso de lenha de forma considerável. Com isso, a empresa quer expandir sua atuação nas vertentes ambiental, social e de governança corporativa, o chamado ESG.
“Isso faz parte do nosso compromisso de ter as melhores práticas ambientais, sociais e de governança no Nubank – e minimizar nossos impactos no meio ambiente, construir um mundo mais justo para as pessoas e manter os melhores processos de administração”, informa o comunicado da fintech. O Nubank, entretanto, não diz qual é o investimento nos projetos.
O Nubank possui pouco mais de 23 milhões de clientes, número similar ao Santander (SANB11) no Brasil. Ao todo, a fintech emprega mais de 2.400 pessoas com escritórios em São Paulo, Berlim, Cidade do México e Buenos Aires.
