Entrevista de CEO do Nubank (ROXO34) faz analistas emitirem novo relatório; veja

Após uma entrevista da CEO do Nubank (ROXO34), Livia Chanes, para o jornal O Globo, analistas do BTG Pactual emitiram relatório destacando pontos citados pela executiva.

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No parecer, o BTG manteve uma recomendação neutra para as ações do Nubank, com preço-alvo de US$ 11. Atualmente os papéis negociam acima disso na NYSE, a cerca de US$ 11,70.

“A CEO do Nubank reconhece que o desafio da fintech é manter a simplicidade que impulsionou seu rápido crescimento mesmo com ‘300 produtos’, que englobam crédito consignado e uma plataforma de investimento para um mercado e seguros”, diz o BTG.

“Ela também fala sobre planeja criar um assistente pessoal para o Nubank usando inteligência artificial (IA), que funcionaria como uma espécie de conselheiro virtual. Ela vê o banco como mais uma “plataforma de relacionamento” no futuro, em vez de apenas um banco/empresa de serviços financeiros”, completa.

Além disso, os especialistas citam o fato de que a expansão para o segmento de alta renda é uma das quatro principais prioridades do banco digital para o ano de 2024, juntamente com ganhar tração no México.

Na entrevista, Livia Chanes revela que apesar de o Nubank não abrir esse número publicamente, há de 10 milhões a 12 milhões de pessoas de média e alta renda no Brasil.

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“Nossa estimativa é que a nossa base tem entre 60% e 70% dessas pessoas, com índices de principalidade diferentes. Nos últimos 12 meses, dobramos a base de clientes no Ultravioleta (cartão para esse público) e o volume de gastos também dobrou”, disse a executiva ao jornal O Globo.

“Mas a principalidade ainda é menor que a do cliente do roxinho. Não tínhamos produtos com o nível de sofisticação que esse público exige. É nisso que temos trabalhado. É um segmento competitivo, mas que ainda tem dores muito claras”, concluiu.

BTG segue cético com Nubank no curto prazo

Ao fim do seu parecer, o BTG afirma seguir vendo o banco como bem posicionado para capturar o ‘primeiro escalão’ no segmento de alta renda no médio/longo prazo, “especialmente porque o tempo favorece que os clientes com mais dinheiro se tornem cada vez mais nativos digitais”.

“No entanto, nós ainda temos dificuldade em ver uma mudança significativa no curto prazo, dada a inércia da mudança no segmento de alta renda (que foi já bem atendido) e que ainda conta com um altíssimo nível de atendimento e customização”, conclui o BTG sobre o Nubank.

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Eduardo Vargas

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