O Nubank (ROXO34), com ações listadas na Bolsa de Nova York (Nyse), informou na noite desta sexta-feira (29) que o Banco Central (BC) aprovou uma alteração que diminui as exigências de capital de risco operacional do seu negócio no Brasil.
O Nubank explica em comunicado que vai passar a adotar a chamada Abordagem Padronizada Alternativa (ASA, na sigla em inglês) no lugar da Abordagem do Indicador Básico (BIA, em inglês) no cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco associados à determinação da exigência de capital de risco operacional para o conglomerado prudencial do Nu Brasil.
Caso o novo formato já estivesse em vigor no fim de setembro, o capital exigido do Nu Brasil teria sido reduzido em US$ 152 milhões, segundo a empresa. Já o índice de adequação de capital (CAR, em inglês) seria de 12,5%, sem considerar o excesso de capital detido pela Nu Holdings, de US$ 2,3 bilhões, ao fim de setembro último.
Nubank amplia portfólio de produtos com renda fixa
O Nubank divulgou em 12 de dezembro uma nova ampliação no seu portfólio de produtos de investimentos.
Conforme comunicado pela fintech, de forma gradual, ao longo das próximas semanas os clientes do Nubank poderão acessar e negociar títulos LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito Agrícola) diretamente no app.
Segundo o banco digital, a disponibilidade destes produtos de renda fixa no Nubank se soma a outras alternativas na prateleira, como CDBs, Tesouro Direto e os fundos da família Nu Reserva (Imediata e Planejada).
São várias opções de LCIs e LCAs com diferentes prazos e rendimentos – na experiência de investimentos do Nubank, o investidor interessado é apresentado a pelo menos três destaques, com curadoria ativa.
“Com uma base crescente de investidores, seguimos diversificando as opções de produtos de investimentos para atender aos mais diversos perfis no app do Nubank. No caso dos LCIs e LCAs, a principal característica está na previsibilidade do rendimento, além da isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos”, afirma Guilherme Espallargas, líder da área de investimentos do Nubank.
Banco permitirá saque de moedas digitais e ofertará stablecoin
Recentemente, ainda em dezembro, o banco estabeleceu uma parceria com a Circle para disponibilizar a stablecoin USD Coin (USDC), uma criptomoeda vinculada ao valor do dólar, aos seus clientes.
Além disso, o banco permitirá que os clientes realizem saques das criptomoedas em suas contas para suas carteiras digitais ou enviem criptomoedas de suas wallets para o aplicativo do Nubank a partir do primeiro trimestre do próximo ano.
Thomaz Fortes, líder do Nubank Cripto, afirmou que a negociação da USDC será gradualmente liberada para os clientes a partir de hoje.
A escolha pela stablecoin da Circle, em vez da líder de mercado, Tether (USDT), foi baseada em uma questão de confiança. Fortes explicou: “Gostamos da estrutura e do nível de segurança da USDC, que possui todas as suas reservas em dólar”.
Ele destacou que as stablecoins oferecem diversos casos de uso interessantes para os clientes, como acesso facilitado ao dólar e proteção contra a inflação.
A adição desses recursos – negociação de stablecoin e saque de criptomoedas para carteiras externas – faz parte da estratégia do Nubank para proporcionar “acesso seguro” ao universo das finanças descentralizadas (DeFi) aos seus clientes.
Com Estadão Conteúdo