Em novo relatório sobre o setor financeiro, os analistas do Itaú BBA reiteraram seu otimismo com o Nubank (ROXO34), que deve reportar seu resultado trimestral nas próximas semanas.
Segundo os especialistas da casa, o Nubank terá um forte trimestre, com US$ 390 milhões de lucro líquido e um retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) na casa dos 25%.
“Seu sucesso na precificação de produtos financeiros ao consumidor versus seu custo de risco, benefícios sazonais para intercâmbio de cartões e custos de financiamento mais baixos provavelmente se encontrarão com mais eficiências de custos”, diz a casa.
“Aumentamos nossas estimativas anteriores do 4T23 do Nubank em aproximadamente 10%. A ação subiu cerca de 14% no acumulado do ano por causa de vários fatores, incluindo esperança de resultados melhores”, completa.
O BBA ainda completa destacando que “pode ser mais uma jornada difícil após ganhos substanciais” e que o banco deve se mostrar um bom ponto de entrara a médio prazo, uma vez que a qualidade deve apoiar as projeções para o ano de 2024.
Atualmente o BBA tem recomendação de compra para as ações do Nubank listadas na NYSE, com preço-alvo de US$ 12, ao passo que os papéis são negociados a cerca de US$ 9 em bolsa.
Otimismo com Nubank, pessimismo com B3
No mesmo relatório, os especialistas destacaram que, além do Nubank, seu otimismo também contempla as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e do BTG Pactual (BPAC11). O BBA tem recomendação de compra para ambos, com preços-alvo de R$ 65 e R$ 43, respectivamente.
Contudo, no lado contrário, os especialistas destacaram sua visão agora pessimista para B3 (B3SA3), que acarretou em um rebaixamento das ações para marketperform – equivalente à recomendação neutra.
“Estamos jogando a toalha e rebaixando B3 para marketperform, depois de a companhia ter adiado mais uma vez uma recuperação de volume com implicações negativas nas margens”, justifica o BBA.
Desempenho das ações
As ações da B3 caem 1,1% no intradia desta sexta-feira (26), a R$ 13,28. Em uma janela de 12 meses, os papéis da companhia apresentam alta de 1,2%.
Já o Nubank, que é alvo do otimismo do BBA, mostra uma alta de 0,9% no intradia desta sexta (26). Em 12 meses, os papéis da fintech sobem 122%.