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Nubank fecha 1º semestre com prejuízo de R$ 95 mi e R$ 20 bi em caixa

O Procon-SP recebeu as explicações do Nubank e do Mercado Pago sobre os supostos cadastros de chaves Pix sem autorização prévia dos clientes.

O Procon-SP recebeu as explicações do Nubank e do Mercado Pago sobre os supostos cadastros de chaves Pix sem autorização prévia dos clientes.

O Nubank apresentou, no último sábado (22), seu balanço financeiro referente ao primeiro semestre deste ano. Dentre os destaques do período, a fintech pontuou que encerrou junho com R$ 19,9 bilhões em caixa, embora tenha tido um prejuízo líquido de R$ 95 milhões.

Segundo o Nubank, a geração de caixa foi possibilitada pelo crescimento de 60% (em relação a dezembro de 2019) nos saldos de depósitos no período, de R$ 17,3 bilhões. O valor já considera as retiradas.

Além disso, as receitas de intermediação financeiras mais do que dobraram (+104%) em comparação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 2,079 bilhões. A fintech terminou o primeiro semestre com 26 milhões de clientes, frente a 11 milhões em junho de 2019 — uma média de 41 mil novos clientes por dia.

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Quanto ao prejuízo líquido, a empresa ressaltou que se trata de uma decisão estratégica. “Escolhemos investir na empresa, nas pessoas e no desenvolvimento de novas tecnologias para continuar entregando a melhor experiência aos nossos clientes. Este modelo é bastante conhecido e usado por empresas de tecnologia”, disse Marcelo Kopel, CFO do Nubank e ex-Itaú.

A fintech salientou que “as receitas operacionais continuam aumentando em um ritmo mais acelerado que as despesas e a nossa geração de caixa operacional se mantém sólida e em trajetória de alta”. A companhia diz que isso permite a continuidade da estratégia de crescimento, juntando um alto nível de capitalização compatível com o desenvolvimento do negócio.

Inadimplência do Nubank fica abaixo do mercado

O executivo do Nubank salientou, no comunicado, que a fintech aumentou em 16% sua Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Mesmo assim, o índice de inadimplência acima de 90 dias da empresa ficou em 5,8%, abaixo da média do mercado, que é de 7,5%, segundo o Banco Central (BC). A companhia atribui esse resultado às funcionalidades de educação financeira e à relação transparentes que criou junto aos usuários.

Segundo o Nubank, no início da pandemia o volume transacionado com cartões de crédito chegou a ser impactado, em razão da quarentena. No entanto, o volume de transações, no fim do semestre, já retornou ao patamar anterior e apresenta uma alta de 54% em relação ao mesmo período de 2019.

“O Nubank conseguiu aumentar suas receitas mesmo com essa queda de transações momentânea – e esse resultado se deve à agilidade dos nossos times”, pontua o documento.

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