Nubank (NUBR33) contrata ex-Amazon (AMZO34) como diretor de Desenvolvimento Corporativo

O Nubank (NUBR33) anunciou nesta terça-feira (23) que contratou o executivo norte-americano Alex Ceballos como diretor de Desenvolvimento Corporativo.

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O executivo ficou 16 anos na Amazon (AMZO34). Agora no banco digital, Ceballos vai ser fundamental para a estratégia de expansão do roxinho, focando especialmente em desenvolvimento de novos negócios e mercados, através de fusões e aquisições (M&As), parcerias e investimentos estratégicos.

O Nubank esclarece que esta é uma posição nova na empresa, e o novo executivo reportará para David Vélez, fundador e CEO global do banco.

“Alex Ceballos traz uma sólida experiência por ter participado do crescimento e da expansão de uma das maiores empresas líderes no mercado mundial. Como estamos avançando em nosso plano estratégico para os próximos cinco anos, Alex chega para nos fortalecer ainda mais e alcançarmos nossas metas, processos e realizações”, diz Vélez, em nota.

Ceballos liderou investimentos estratégicos, alianças, fusões e aquisições enquanto trabalhava na Amazon em diversos países e continentes, além de ter sido conselheiro de companhias que receberam investimento da empresa de e-commerce.

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“Estou animado em me juntar ao Nubank. A empresa vive um sucesso fenomenal no Brasil e na América Latina, quebrando paradigmas na indústria financeira com
um modelo de negócios singular e uma marca forte”, afirma Ceballos. Ele deu início a sua carreira como diretor de Operações na Kraft Foods e em seguida ingressou no J.P. Morgan como investment banker.

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Presidente do Nubank (NUBR33) diz que cartão de crédito pode sumir

Youssef Lahrech, presidente e diretor de operações do Nubank (NUBR33), afirmou que concorda com uma declaração recente de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC): com a digitalização, o cartão de crédito pode sumir. O executivo assumiu o cargo de CEO da fintech na segunda, 15 de agosto.

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“O streaming de filmes causou no setor de entretenimento efeito parecido que a digitalização dos pagamentos teve entre os bancos. Mudou tudo. Concordo que o cartão de crédito pode sumir, e por isso temos diversificado para outras formas de pagamento, inclusive para o Pix, BNPL”, disse ao jornal Valor Econômico.

O executivo argumenta que, com o aumento das transações via Pix, essa tendência é ampliada. “Acho que o Pix afeta primeiro o cartão de débito, depois o de crédito”, diz.

“Levam alguns anos para chegar até esse quadro: o cartão de crédito tem outras funções, como compras internacionais, parcelamento. Mas, no fim das contas, o Pix aumentará a fatia no mercado. Estou mais do que feliz com uma possível canibalização do cartão de crédito”, acrescenta.

Além disso, o CEO do Nubank prevê que a bancarização pode aumentar com o sistema de pagamentos do BC. “O mercado endereçável no Brasil ainda é bastante grande, podemos dobrar ou mais nossa base no Brasil”, disse.

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Victória Anhesini

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