Nubank (NUBR33): diretor de Relações Institucionais, Bruno Magrani deixa fintech após 5 anos

O diretor de Relações Institucionais do Nubank (NUBR33), Bruno Magrani, anunciou hoje (8) sua saída da fintech após cinco anos. Em sua conta no LinkedIn, o executivo afirmou que a decisão foi tomada por ele, para que possa tirar “um ano sabático”. Segundo a apuração do Valor Econômico, a posição deixada por ele será assumida por Eduardo Lopes, head global de Public Policy.

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Ainda na rede social, Magrani ressaltou que após o período de descanso seu plano é voltar a empreender.

“Quando saí do Facebook em 2017, eu já considerava empreender. Decidi adiar este plano para poder acompanhar de perto o crescimento de uma empresa que eu acreditava ser uma das mais promissoras empresas de tecnologia do Brasil”, escreveu o ex-diretor de RI do Nubank.

Em sua publicação, Magrani ainda afirmou que uma das grandes vantagens de trabalhar em uma startup é ter exposição a praticamente todas as áreas do negócio. Segundo ele, enquanto trabalhou para o Nubank, houve a oportunidade de atuar com Policy, Compliance Jurídico, Ouvidoria, Business Development, Produto, Engenharia, Marketing, entre outras áreas.

“O Nubank tem um futuro ainda mais promissor pela frente e fico imensamente feliz e grato de ter contribuído para essa história”, seguiu a publicação, encerrando com agradecimentos à Cristina Junqueira e David Vélez, pelo convite à Magrani para fazer parte da equipe do Nubank.

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Nubank pode dar ‘dor de cabeça’ à XP e ao BTG

Em relatório publicado ontem sobre os bancos brasileiros, analistas do UBS-BB destacaram que o Nubank pode ser um player do setor que dê trabalho à concorrência com seus atributos de competitividade atuais.

Os especialistas levantaram dados da indústria de investimentos no Brasil com base no UBS Evidence Lab Brazil Credit Card & Investment Consumer. Com isso, viram que, em termos de plataforma, o Nubank pode ‘ameaçar’ a XP (XPBR31) e o BTG Pactual (BPAC11).

“A maioria dos clientes da XP e do BTG possui contas bancárias ‘prime’ [premium] no Nubank, apesar de o BTG ter uma base de clientes mais diversificada”, diz o parecer do UBS-BB.

Segundo o levantamento, há uma grande espaço para crescimento em faixas de renda menores – justamente as que o Nubank tem mais exposição, dada a proximidade com o público mais jovem.

O UBS-BB mostra que 39% dos indivíduos de Classe C ainda não possuem conta de investimentos, ante 6% que não possuem e integram a Classe A.

Além das observações sobre o Nubank, os especialistas da casa destacaram que entre os bancos tradicionais, apenas o Itaú (ITUB4) entrou no top 3 do NPS (Net Promoter Score, um indicador de satisfação de clientes) em 2022.

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Janize Colaço

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