Nubank (NUBR33): bloqueio de ações acaba dia 17, após divulgação dos resultados do 1T22
As ações do Nubank (NUBR33) não vivem um bom momento desde o IPO, realizado em dezembro do ano passado. De lá para cá, os papéis já perderam cerca de 40% do valor e têm recomendações mistas de analistas, que indicam em sua maioria manter em carteira ou vender.
Nesta temporada de balanços, os resultados do 1T22 do Nubank estão entre os mais aguardados e agora já possuem data de divulgação: 16 de maio, mesmo dia em que será realizada a videoconferência.
Lock-up das ações do Nubank
Junto com a data de apresentação do balanço, o Nubank revelou uma novidade para os seus acionistas: o fim antecipado do lock-up para as ações (NY: NU) e os BDRs (NUBR33) da fintech.
Ao realizar a abertura de capital dupla, em Nova York e na B3 (B3SA3), o banco digital estabeleceu que membros do conselho de administração, diretores e os clientes que receberam o “pedacinho” na forma de BDR (NuSócios) estavam sujeitos à regra do lock-up.
Trata-se de uma cláusula contratual que impede a venda das ações antes de um período pré-estabelecido pela empresa. À época, o prospecto do IPO indicou que “trava” poderia terminar em duas possíveis datas:
- 180 dias após a oferta ser protocolada – ou seja, no início de junho -, ou
- na abertura do segundo pregão, após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre – ou seja, no dia 18 de maio.
Mas, mesmo essa segunda possibilidade, o Nubank adiantou em um dia. A partir de 17 de maio de 2022, todas as ações e recibos de ações do Nubank estão liberados para negociação.
Segundo o comunicado do roxinho, o Morgan Stanley concordou com a modificação da data do fim do lock-up. “O período de lock-up será encerrado em 17 de maio de 2022, de forma a coincidir com a divulgação dos resultados, sem nenhuma relação com qualquer oferta”, diz o Nubank em comunicado.
Última cotação
Após o pregão de ontem (2), as ações do Nubank listadas em Nova York fecharam com queda de 0,83%, avaliadas em US$ 5,96. Desde o IPO, os papéis acumularam desvalorização de 42,30%.
Já por aqui, na B3, os recibos de ações (BDRs) do Nubank replicam a má fase de NY. Ontem, os papéis fecharam com alta de 2,22%, cotados a R$ 5,06, mas acumulam perdas de 49,60% desde o IPO.