Nubank (NUBR33) anuncia lançamento de criptomoeda própria
O Nubank (NUBR33) divulgou nesta quarta-feira (19) que lançará o token Nucoin, sua própria criptomoeda, no primeiro semestre de 2023.
Apoiada por Warren Buffet, a fintech emitiu um comentário à imprensa afirmando que o Nucoin é “uma nova maneira de reconhecer a fidelidade do cliente e incentivar o envolvimento com os produtos Nubank”. O banco digital também informou que planeja oferecer descontos e vantagens para quem investir no token.
“O projeto é mais um passo à frente em nossa crença no potencial transformador da tecnologia blockchain e para democratizá-la ainda mais, indo além da compra, venda e manutenção de criptomoedas no aplicativo Nu”, disse Fernando Czapski, gerente geral da Nucoin da Nubank, em um comunicado.
Como foi desenvolvida a criptomoeda do Nubank
O ativo do Nubank foi construído na rede Polygon, a partir do protocolo “camada 2”, que pretende aliviar o congestionamento no blockchain Ethereum. A Polygon afirma que sua plataforma é capaz de suportar milhares de transações por segundo, apensar de a Ethereum apresentar transações caras e com longo tempo de processamento.
O Nubank também comunicou que convidará dois mil clientes para fazer parte de um fórum, que orientará no desenvolvimento do Nucoin. “Nesta fase, mais do que feedback, a proposta é explorar um processo descentralizado de criação de produtos, característico da Web3”, disse Nubank.
Nucoin e outras criptomoedas do mercado
O banco digital brasileiro não é o primeiro a lançar o próprio criptoativo. A JP Morgan tem a stablecoin, um ativo que mantém a cotação de um a um para o dólar americano. Diferente da moeda da JP Morgan, a moeda do Nubank tem o preço flutuante com base na oferta e demanda, assim como o bitcoin.
O momento é de recessão e os novos tokens chegam em um cenário não muito favorável para as criptomoedas. Para dado de comparação o bitcoin já perdeu metade de seu valor desde o início de 2022.
Os Estados Unidos e a União Europeia começaram a introduzir regulamentações para os ativos. No Brasil a demanda pela regulação anda a passos lentos, com uma proposta aprovada pelo Senado aguardando para ser votada.