Após captar mais de US$ 400 milhões, o Nubank foi avaliado em US$ 25 bilhões, o que aproxima a fintech brasileira mais ainda de um IPO, de acordo com um relatório publicado nesta sexta-feira (29) pelo BTG Pactual (BPAC11).
Com a captação, o Nubank passa a ser a quarta fintech mais valiosa da América Latina. Para o BTG, com os recursos captados, o banco deve expandir expandir a operação no Brasil, no México e na Colômbia.
Além disso, o banco digital deve investir em novos produtos, como uma plataforma de marketplace e cashback. Podendo ainda adquirir o Méliuz, sugere o BTG, citando sua aquisição recente da plataforma de investimento Easynvest e o lançamento de sua operação de seguros.
“Jogadores como Inter, C6 e PagBank fizeram essa jogada e Nubank pode ser o próximo na linha. Sinalizamos em nosso relatório de cobertura inicial do Meliuz que vemos um bom ajuste entre os dois jogadores”.
O relatório fala ainda sobre o aumento no número de clientes. “O CEO David Velez disse que passaram de 12 milhões de clientes em 2019 para impressionantes 34 milhões atualmente apenas de boca em boca. E em setembro de 2020, a empresa estava integrando 41.000 novos clientes por dia! Ele agora vê o Nubank como o maior banco digital do mundo em termos de número de clientes”.
Nubank vale mais que Banco Inter e BTG juntos
O presidente e fundador do Nubank, David Velez, anunciou na última quinta-feira (28) a veículos de imprensa uma nova captação milionária, de US$ 400 milhões (isto é, R$ 2,171 bilhões). O novo aporte na fintech coloca-a entre as maiores instituições financeiras da América Latina, deixando para trás pesos-pesados do mercado.
O valor de mercado de cerca de R$ 136 bilhões deixa trás gigantes do mercado financeiro como o BTG Pactual, que atualmente registra uma capitalização de mercado de R$ 89,148 bilhões, segundo dados do Status Invest; e o Banco do Brasil (BBAS3), um dos cinco grandes bancos do País, avaliado hoje em R$ 99,057 bilhões.
Saindo do círculo mais tradicional do mercado, o valor de mercado do Nubank segue acima do de seu rival no ramo das fintechs, o Banco Inter (BIDI11). O “roxinho” ostenta um valuation mais de quatro vezes aqueles de R$ 33,462 bilhões do Inter. Nem mesmo com uma ajuda do BTG deixaria margem para vitória.
