O Nubank está negociando a compra da corretora Easynvest, por meio da troca de ações entre as duas empresas. As informações são da revista “Veja”, e foram publicadas no site nesta quarta-feira (2).
A fintech recebeu, há uma semana, um aporte de R$ 1,65 bilhão em uma nova rodada de investimentos de private equity. O Nubank também informou, em seu balanço semestral, que tinha R$ 7 bilhões em caixa. O aporte teria, dessa forma, dado ainda mais poder de fogo para a startup realizar novos negócios e entrar para o segmento de investimentos de uma vez por todas.
Procurada para falar sobre o assunto, a Easynvest afirmou ao SUNO Notícias que não irá comentar o caso. O Nubank, até o momento, não se posicionou.
Prejuízo do Nubank no primeiro semestre
O Nubank apresentou, no dia 22 de agosto, seu balanço financeiro referente ao primeiro semestre de 2020. Dentre os destaques do período, a fintech anunciou que encerrou o mês de junho com R$ 19,9 bilhões em caixa, embora tenha tido um prejuízo líquido de R$ 95 milhões. Segundo o Nubank, a geração de caixa foi possibilitada pelo crescimento de 60% (em relação a dezembro de 2019) nos saldos de depósitos no período, de R$ 17,3 bilhões.
Em relação ao prejuízo líquido, a empresa ressaltou que se trata de uma decisão estratégica. “Escolhemos investir na empresa, nas pessoas e no desenvolvimento de novas tecnologias para continuar entregando a melhor experiência aos nossos clientes. Este modelo é bastante conhecido e usado por empresas de tecnologia”, disse Marcelo Kopel, CFO do Nubank e ex-Itaú.
As receitas de intermediação financeiras do Nubank cresceram mais de duas vezes (+104%) em comparação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 2,079 bilhões. A fintech terminou o primeiro semestre com 26 milhões de clientes, frente a 11 milhões em junho de 2019, uma média de 41 mil novos clientes por dia.