Em movimentação anunciada nesta segunda-feira (25), o Nubank (ROXO34) aumentou sua aposta na Colômbia, com um aumento do financiamento via IFC, braço de investimentos do Banco Mundial.
Conforme comunicado pelo Nubank, o financiamento saiu de US$ 150 milhões para atuais US$ 265,1 milhões – dinheiro que deve ser destinado ao aumento da sua operação na Colômbia.
Este é o primeiro investimento da IFC com um banco digital na região.
O banco digital tem mostrado avanços relevantes no país latino, e destacou que a decisão de aumentar a operação na Colômbia integra a estratégia de se consolidar no país após registrar os primeiros lucros trimestrais recentemente.
“Com mais de 300 mil cartões emitidos nos últimos 10 meses, estamos promovendo uma mudança positiva em todo o país, aumentando o acesso aos serviços financeiros. Somos o primeiro cartão de crédito para 30% dos nossos clientes e estamos presentes em 100% dos estados da Colômbia. Temos certeza de que nosso impacto continuará crescendo nos próximos anos”, declarou Marcela Torres, Diretora Geral do Nu Colômbia.
Segundo as informações internas do banco, em pouco mais de dois anos de operação a empresa já alcançou mais de 700 mil clientes no país, atendendo clientes em mais de 80% dos municípios
Neste ano, o foco do roxinho é aumentar a fatia de clientes de alta renda e avançar na oferta de consignado, além de crescer para fora do Brasil.
Nubank recebe classificação internacional BB- pelo S&P
A Nu Holdings, empresa líder do Grupo Nubank, e a Nu Financeira receberam da S&P Global Ratings a classificação internacional BB-. A agência de classificação de crédito americana avaliou que o potencial de crescimento da empresa e sua expansão na base de clientes fortaleceu a confiabilidade e reputação do banco.
m um relatório, a S&P afirmou que a classificação do Nubank reflete uma melhora em suas métricas financeiras graças a um forte crescimento e melhora na eficiência. “Em setembro de 2022, o Nubank alcançou breakeven no nível da Holding e vem apresentando resultados mais fortes desde então”, pontuou a agência.
Entre os principais motivos para essa avaliação, estão:
- Base de clientes expandindo (85 milhões de clientes na América Latina até julho de 2023);
- Sólida estrutura de capital da empresa (Índice de Basiléia de 20,2% no Brasil no 2º trimestre de 2023);
- Eficiência.
Para o fundador e CEO do Nubank, David Vélez, a nova classificação da S&P confirma a visão de longo prazo e reforça a solidez de seu modelo de negócio.
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