Nubank abre escritório na Argentina e continua expansão na AL
O Nubank continua sua expansão na América Latina com a abertura de um escritório na Argentina. A expansão internacional foi anunciada pela co-fundadora da fintech, Cristina Junqueira.
A sede argentina do Nubank vai ser liderada pelo executivo Rafael Soto. Soto é ex-presidente do aplicativo de pagamentos móveis Uala, Os planos da fintech preveem ter 300 funcionários até o final de 2020.
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“Estamos estudando expandir para outros mercados latino-americanos também”, explicou Junqueira.
Segundo a executiva, o Nubank ainda não decidiu qual será o primeiro produto que será comercializado na Argentina. Entretanto, isso será definido até o ano que vem. O escritório argentino também será usado como centro tecnológico para apoiar o resto das atividades do Nubank em toda a América Latina.
Atualmente, o Nubank tem 9 milhões de clientes, é o quinto maior emissor de cartões de crédito do Brasil, e tem um valor de mercado próximo a US$ 3,6 bilhões (cerca de R$ 13,90 bilhões).
O sucesso da fintech levou a criação de uma concorrente na Argentina, o Brubank SAU. O público-alvo de ambos os bancos digitais é o mesmo: a grande porcentagem de argentinos desbancarizados. Somente menos da metade da população da Argentina possui uma conta bancária.
Expansão no México
No começo de maio, o Nubank inaugurou seu escritório no México, marcando o começo de sua expansão na região da América Latina. A chegada no país ocorrerá por meio de sua nova filial chamada “Nu“.
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No total, a fintech terá 20 pessoas em sua nova sede. O objetivo é que no segundo semestre deste ano comece emissão de cartões de crédito ou débito.
De acordo com o fundador e CEO do banco digital, David Vélez, o Nubank é uma revolução e esse é o principal intuito de leva-lo ao México. O executivo se disse muito otimista com o mercado mexicano.
“Estudamos o sistema financeiro mexicano há alguns anos e temos escutado de muitos consumidores os desafios e as dores de cabeça que eles enfrentam com os serviços que já existem. Serviços que se esqueceram de colocar o consumidor no centro de sua estratégia e de seus produtos,” explicou Vélez.
No ano passado,o México aprovou uma regulamentação para o funcionamento das fintechs. Isso motiva mais ainda o fundador do banco digital.
Segundo Cristina Junqueira, o início das operações no México não consumiria recursos do aporte de US$ 180 milhões recebidos da empresa chinesa de internet Tencent em outubro passado.
Softbank poderia investir no Nubank
Para financiar sua expansão, o Nubank estaria negociando um aporte de US$ 1 bilhão por parte do fundo japonês SoftBank. O fundo japonês avaliaria o banco digital brasileiro em até US$ 10 bilhões.
As conversas estariam em estágio inicial, e os valores ainda não foram definidos. Além disso, o Nubank estaria conversando com outros potenciais investidores.