A rede social de negócios, LikedIn, divulgou nesta quarta-feira (4) o ranking das 25 startups mais desejadas para se trabalhar no Brasil. Pela segunda vez consecutiva o banco digital, Nubank, lidera a lista.
Apesar do balanço do Nubank ter registrado prejuízo de R$ 139 milhões, no segundo trimestre deste ano, a startup continua sendo a mais desejada para se trabalhar. Em 2019, a fintech teve um ritmo acelerado de contratações devido aos seus novos produtos e sua expansão na América Latina.
A pesquisa aponta que o setor financeiro e mobiliário se destacaram. Em segundo lugar se encontra a concorrente do Nubank, a C6 Bank. Na terceira posição está a empresa de vendas de imóveis, a Loft, e na quinta posição, o QuintoAndar.
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De acordo com a rede social, “nossos editores e cientistas de dados analisaram bilhões de ações geradas pelos 645 milhões de usuários do LikedIn”. Os critérios utilizados foram os seguintes:
- crescimento no número de funcionários
- interesse por vagas
- engajamento de usuário com a empresa e seus funcionário
- quantos talentos as startups atraíram das empresas que fazem parte da lista (do LikedIn) de Top Companies.
Além disso, para as empresas serem qualificadas, é necessário ter menos de sete anos de atuação, ter no mínimo 50 funcionários, ser de propriedade privada e ter sede no Brasil.
Confira as 25 startups mais desejadas para se trabalhar
- Nubank
- C6 Bank
- Loft
- Neon
- QuintoAndar
- Loggi
- Grow Mobility
- EmCasa
- Cobli
- Creditas
- Warren Brasil
- StartSe
- CargoX
- Sky.One Solutions
- Koin
- Dengo Chocolates
- Desinchá
- Mooven Consulting
- idwall
- Zoop
- Xerpa
- MaxMilhas
- Contabilizei
- Vita IT
- Atlas Quantum
“As estatísticas sobre empresas foram extraídas do LikedIn Talent Insights. Os dados refletem dados públicos agregados dos usuários com perfis ativos no LikedIn no país em questão e incluem perfis de funcionários em tempo integral associados com a empresa no LikedIn”, informa a rede social.
Nubank registra prejuízo de R$ 139 milhões
O Nubank apresentou seu resultado financeiro para os primeiros seis meses deste ano. A fintech viu sua base de clientes aumentar em 150% na comparação anual, considerando a NuConta e o cartão de crédito.
O faturamento foi a R$ 1 bilhão, em comparação com o mesmo período de 2018, a alta foi de quase 100%, quando reportou R$ 503 milhões de faturamento. Em 2017, o faturamento do primeiro semestre foi de R$ 236,8 milhões, ou seja, o faturamento da companhia está quase dobrando ano após ano.
Todavia, o prejuízo do Nubank também apresentou alta, chegando a R$ 139 milhões.