Mais novo fundo de índice focado no agronegócio, o FOOD11 estreou na última terça-feira (5) na B3 (B3SA3), com a sessão marcada por aversão ao risco internacionalmente, com temores de recessão global.
Apesar de ter terminado seu primeiro dia em baixa, o ETF fechou o pregão desta quarta-feira (6) em alta de 0,65%, a R$ 94,09.
A carteira, Investo ETF Global Agribusiness, espelha no Brasil o ETF VanEck Agribusiness (MOO), listado na Bolsa de Nova York.
O fundo americano reflete a performance do índice MVIS Global Agribusiness Index (MVMOO), composto por algumas das maiores e mais líquidas companhias do agronegócio global, de acordo com informações do site Investo.
Nos EUA, o ETF MOO possui cerca de US$ 1,7 bilhão sob gestão, investindo em 55 empresas do setor agrícola global.
Algumas empresas do FOOD11 incluem John Deere, Bayer, CNH Industrial, Nutrien, ADM. No total, a carteira possui 58% de exposição nos EUA, 8% na Alemanha e 7% no Canadá, além de participações menores em outros países com ações na Noruega, Japão, Reino Unido, China, Chile e Singapura.
“O ETF consegue englobar toda a cadeia produtiva do setor do agronegócio, incluindo desde a produção de sementes e ciência no campo até empresas com propósito vegano, conferindo um alto dinamismo ao produto”, informa a Investo.
A taxa de administração do fundo de agronegócio é de 0,30% ao ano.
Este é o segundo ETF que acompanha o desempenho do agronegócio listado na B3. O primeiro, o AGRI11, replica a composição do também índice de ações da cadeia do agronegócio IAGRO (Índice Agro Free Float Setorial), com 32 papéis, que estreou em maio na bolsa.
Dentro do índice, há quatro subsetores do agronegócio que possuem pesos diferentes: primário, insumos, agroindústria e agrosserviços. A estreia veio em um momento em que o setor ganha relevância no mercado de capitais brasileiro com a alta dos preços de commodities e após uma safra de IPOs do segmento nos últimos anos.