Está previsto que uma nova greve dos caminhoneiros comece hoje, 29 de outubro, um dia após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) como novo presidente do país.
A greve dos caminhoneiros, que deve começar em Goiás, tem o objetivo de protestar contra o descumprimento da tabela do piso mínimo do frete.
Os caminhoneiros estão cobrando as transportadoras que estão pagando um valor abaixo do que seria o combinado inicialmente.
Além disso, pretendem denunciar o boicote sofrido pelos motoristas que não aceitam o valor ofertado pelas empregadoras.
Ainda segundo os manifestantes, falta uma posição mais firme da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT).
A paralisação feita em maio deste ano causou enorme prejuízo para economia nacional.
Entre os setores mais afetados na ocasião, a área de transporte teve uma queda de 1,4% no segundo semestre.
Enquanto as exportações sofreram uma retração de 5,5% no período.
Outro dado afetado foi o PIB.
Segundo o Ministério da Fazenda é esperado a queda de 1,2% no PIB de 2018 em decorrência da greve.
Para evitar que isso se repita, o governo busca formas de negociar com os profissionais antes que o caso se agrave.
A tabela do preço do frete foi feita às pressas para encerrar a paralisação realizada em maio e, de acordo com os caminhoneiros, vem sendo descumprida.
Além do estado de Goiás, espera-se que Santa Catarina possa ser outro estado afetado com greve dos caminhoneiros neste momento inicial.