A Notre Dame Intermédica (GNDI3) comunicou nesta terça-feira (24) que fechou um contrato de aquisição do Grupo Hospitalar de Londrina.
A operação foi realizada por uma subsidiária da companhia, a Clinipam. Desse modo, a Notre Dame passou a deter, de forma indireta, 100,0% do Grupo Hospitalar de Londrina.
Segundo fato relevante, o valor da transação é de R$ 170,0 milhões, o equivalente a cerca de R$ 700 mil por leito. O montante será pago à vista, em dinheiro, descontados o endividamento líquido e uma parcela retida para contingências.
O Grupo Hospitalar de Londrina opera um complexo de saúde com dois hospitais gerais de alta complexidade, ambos localizados em Londrina (PR), o hospital Paes Leme e o hospital Bela Suiça. Com isso, a empresa soma 248 leitos, sendo 83 de Unidade de terapia intensiva (UTI), além de dois centros clínicos com 32 consultórios.
Em 2019, o Grupo Hospitalar de Londrina registrou um faturamento líquido de R$ 135,2 milhões.
“O plano de integração prevê sinergias operacionais e administrativas com as operações da Clinipam no Estado do Paraná além de garantir a companhia uma plataforma de expansão comercial para seus produtos sob o modelo de operação verticalizada”, informou a Notre Dame.
A realização da compra ainda está sujeita à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), destacou a empresa.
Lucro da Notre Dame sobe 97,4% no 3T20
A Notre Dame Intermédica reportou um lucro líquido de R$ 196,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, um crescimento de 97,4% em comparação com o mesmo período do ano passado, refletindo os esforços contínuos ” nos controles de custos”, de acordo com o grupo.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) saiu de R$ 278,4 milhões, em setembro de 2019, para R$ 437,5 milhões ao final do terceiro; enquanto a receita líquida teve uma expansão de 24,1% base anualizada, para R$ 2,698 bilhões no período.
Última cotação
As ações da Notre Dame Intermédica fecharam o pregão desta terça-feira em queda de 1,25%, a R$ 70,59.
