As 5 notícias mais lidas da semana: fase vermelha, Carrefour (CRFB3), Alupar (ALUP11) e unicórnios

A penúltima semana de março foi marcada por notícias sobre o novo coronavírus (covid-19). Não por acaso, entra notícias mais lidas da semana está a a prorrogação da fase vermelha em São Paulo por parte do governo João Doria.

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Isso gerou fortes dúvidas por parte do mercado se as novas restrições devem afetar os rendimentos dos fundos imobiliários (FIIs), também entre as notícias mais lidas da semana.

Além disso, o mercado foi movimentado pela compra do grupo Big pelo grupo Carrefour (CRFB3), que levou também a ação da Magazine Luiza (MGLU3) a sofrer no Ibovespa.

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Os leitores também ficaram muito interessados sobre como Israel conseguiu se tornar o país dos unicórnios.

E, em quinto lugar em nosso ranking, ficaram os resultados muito positivos da Alupar (ALUP11), entre outras coisas.

Veja abaixo um resumo e o link para as cinco notícias mais lidas na semana.

As notícias mais lidas da semana

1. Governo de São Paulo vai prorrogar fase vermelha por 2 semanas

A primeira das notícias mais lidas da semana é sobre a prorrogação da fase vermelha em São Paulo.

Na última sexta-feira (26) o governo do estado de São Paulo decidiu prorrogar a atual fase vermelha, a mais restritiva, por mais 15 dias. Inicialmente, a previsão era de que a atual fase emergencial acabasse em 30 de março.

Na semana passada, especificamente dia 15, o governo do estado de São Paulo anunciou que aumentaria as restrições da fase vermelha e fecharia totalmente o comércio não essencial até o dia 30, em meio ao aumento do número de internações e mortes por covid-19.

Portando, desde o dia 15 ficaram impedidos de funcionar os comércios não essenciais. Lojas que vendem materiais eletrônicos, móveis e até mesmo materiais de construção não poderão abrir de forma alguma, nem mesmo para entregar produtos na porta.

Supermercados e farmácias podem funcionar, mas é recomendado o uso até as oito da noite. Anteriormente, não havia restrições ao horário de funcionamento destes comércios essenciais. Restaurantes poderão continuar entregando comida por delivery 24 horas por dia.

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2. Carrefour (CRFB3) compra BIG por R$ 7,5 bilhões e cria gigante do varejo

A segunda, entre as notícias mais lidas da semana, é sobre o Carrefour (CRFB3), que anunciou na última quarta-feira (24) a compra do Grupo BIG — antigo Walmart Brasil — por R$ 7,5 bilhões. O fato relevante, apresentado ao mercado diz que o pagamento será realizado 70% em dinheiro e 30%, juntando dois dos três maiores players do varejo alimentar no Brasil.

O negócio, que está “sujeito a eventuais ajustes nos termos dos documentos da transação”, diz o Carrefour, pode criar um gigante do varejo com potencial faturamento de R$ 100 bilhões anuais. A aquisição será analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As partes esperam que o veredito seja dado até 2022.

De acordo com o Carrefour, o negócio expandirá sua presença em regiões onde tem pouca penetração, como o Nordeste e Sul do País.

Para o comprador, o negócio trará grandes sinergias geográficas entre suas lojas e as unidades do Grupo BIG, o que permitirá a expansão de formatos tradicionais, como atacado e hipermercados. Segundo uma análise independente citada no comunicado, o Grupo BIG possui um ativo imobiliário que vale R$ 7 bilhões.

“A complementaridade dos dois grupos enriquecerá o ecossistema de produtos e serviços do Carrefour Brasil, que atualmente atende mais de 45 milhões de clientes, e ampliará a sua base de clientes com a adição de mais de 15 milhões de clientes do Grupo BIG“, diz o documento.

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3. Por que Israel se tornou a terra dos unicórnios

Como é possível que um país de 9 milhões de habitantes, menos do que a cidade de São Paulo, com um território menor do que o estado de Alagoas, totalmente desértico e cercado por países inimigos consiga concentrar 10% de todos os unicórnios do mundo? Pois é. Essa é a pergunta que muitos se fazem quando estudam o caso de Israel.

Essa foi a terceira das notícias mais lidas da semana.

Há mais de uma década Israel é chamado de “Nação Start-up”, pelo elevado número de empresas de tecnologias fundadas naquelas latitudes.

Mas assim com a tecnologia evolui muito rapidamente, esse nome também já pode ser modificado em “País dos Unicórnios”. Pois as mesmas start-ups criadas nos últimos anos se tornaram adultas, e agora muitas delas valem mais do que US$ um bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões).

Somente em 2020, 15 empresas israelenses alcançaram o status e unicórnio, se somando com as 30 já existentes. Um número enorme para um país tão pequeno, pois no mundo inteiro existem atualmente cerca de 450 unicórnios.

E mesmo em época de coronavírus (Covid-19) esse crescimento não parou de ocorrer.

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4. Fundos imobiliários: as novas restrições devem afetar os rendimentos?

Os fundos imobiliários de shoppings e de escritórios certamente foram bastante impactados pela pandemia de coronavírus (Covid-19). Desde março do ano passado os shoppings vem enfrentando restrições de funcionamento.

Na última semana, foram adotadas restrições de circulação mais severas em diversos estados brasileiros, incluindo São Paulo. Frente a isso, os rendimentos de fundos imobiliários de shopping, que já vinham sendo afetados desde março do ano passado devem continuar sofrendo, uma vez que os horários de funcionamento desses estabelecimentos foi reduzido.

Nos últimos dias o Brasil tem visto a pandemia avançar em uma velocidade indesejável. Na última terça-feira (16) o País bateu um recorde mortes causadas pela Covid-19, quando foram confirmados 2.798 óbitos em um único dia.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, o Brasil está vivendo “o maior colapso hospitalar da história”. E é nesse cenário que diversos shoppings e escritórios estão de portas fechadas para e limitar a circulação da população.

Os hospitais no País estão superlotados devido, o intuito dessas medidas é diminuir o contágio da doença.

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5. Alupar (ALUP11) vê lucro triplicar no quarto trimestre e anuncia dividendos

Em quinta posição, entre as notícias mais lidas da semana, está a da Alupar (ALUP11), que teve no quarto trimestre de 2020 um lucro líquido societário de R$ 509,6 milhões, com uma alta de 206,4% ante o mesmo período de 2019. No consolidado do ano, o avanço foi mais modesto: a companhia de energia elétrica fechou 2020 lucrando R$ 942,1 milhões, número 5,8% maior do que os R$ 890,3 milhões registrados no ano anterior.

A receita líquida da Alupar avançou 75,7% na base anual no quarto trimestre de 2020, chegando a R$ 2,4 bilhões. No ano, esse níumero avançou 33,7%, saindo de R$ 4,5 bilhões para R$ 6,1 bilhões

Segundo a companhia, a alta se deu, principalmente, por conta do crescimento da remuneração vinda de ativos de concessão, que saiu de R$ 154,4 milhões em 2019 para R$ 1,2 bilhões no quarto trimestre de 2020. Esse avanço foi impulsionado, em grande parte, pelo reconhecimento de correções monetárias de contrato dos serviços indexados ao IGP-M.

Além disso, a receita de transmissão de energia avançou com o inicio da operação comercial das transmissoras TPE e EDTE no último ano, que acrescentaram, respectivamente, R$ 49,8 milhões e R$ 19,3 milhões à receita apenas entre outubro e dezembro.

A entrada em operação das unidades aumentou também os custos, que pularam de R$ 53,9 milhões no quarto trimestre de 2019 para R$ 73,3 milhões em 2020. A companhia, entretanto, conseguiu manter as suas despesas operacionais praticamente estáveis, que saíram de R$ 16,4 milhões para R$ 16,8 milhões.

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Carlo Cauti

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