A fintech Nomad visa ampliar suas operações e ser a conta digital dos brasileiros para operar dólar, agora, com US$ 20 milhões em um novo aporte liderado pela Monashees e pela Spark Capital, fundo que já investiu no Twitter e no Slack, com participação da Globo Ventures e outras cinco gestores.
Agora, com o capital investido, a Nomad deve dobrar a sua equipe, batendo 150 colaboradores até o fim de 2021. Além disso, atualmente a empresa soma mais de 50 mil contas sob seu guarda-chuva.
A conta em dólar da Nomad compete com produtos dos bancos digitais BS2 e do C6 Bank.
Na rodada de investimentos da Nomad, também participaram a ONEVC, Propel, GFC, Abstract e Vast. A startup já tinha recebido algo perto de R$ 40 milhões em investimentos, vindos de acionistas como Norberto Giangrande, fundador da Rico, Marco Abrahão, da WHG Wealth Management, e José Leopoldo Figueiredo, fundador da Hedging-Griffo.
Em suma, a startup faz operações com câmbio, prevendo transações em dólar mesmo em aquisições mais rotineiras, como viagens e compras online.
Atualmente a Nomad atua em parceria com a Synapse – companhia que fornece a plataforma bancária para permitir a operação no app.
É oferecida uma conta gratuita e um cartão físico e virtual para as transações. Contudo, além do cartão e da conta em dólar, a Nomad também oferece alguns tipos de investimentos no exterior.
Gastos em dólar com a Nomad são 10% menores
Segundo a própria companhia, os gastos feitos com a plataforma são 10% menores do que os feitos em um cartão de crédito.
Isso, considerando um IOF de 6,38% além do spread cambial, que fica entre 4% e 7%. Diante disso, o imposto cobrado na Nomad é de 1%, além de um spread mais apertado, que fica em porcentagens até 2%.
A aposta da Nomad é que a aceleração da vacinação e o maior fluxo internacional de pessoas impulsione as operações em dólar, previstas pela companhia, e auxiliem no processo de expansão, comum às startups.
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