A Nike (NYSE: NKE) informou nesta quinta-feira (25) que apesar de um aumento de 75% nas vendas digitais, a empresa sofreu com a pandemia do coronavírus (covid-19). A empresa de artigos esportivos registrou uma queda de 38% no seu total de vendas durante o primeiro trimestre de 2020, quando comparado com o mesmo período de 2019.
Especialistas do mercado financeiro estimavam que as vendas da Nike totalizariam aproximadamente US$ 7,3 bilhões (cerca de R$ 39 bilhões), porém o valor real foi de US$ 6,31 bilhões no período encerrado em 31 de março.
“À medida que o varejo físico reabre, as fortes tendências digitais da Nike continuam”, disse o diretor financeiro, Matt Friend, em um relatório da empresa. Além disso, ele cita a força da marca e os investimentos feitos no setor online da companhia.
A empresa com sede no estado de Oregon, nos EUA, registrou uma perda de US$ 790 milhões no seu lucro líquido em 2020, saindo de um lucro de US$ 989 milhões, um ano antes. Consequentemente, a empresa cortou suas despesas em 6% em relação a 2019.
A reabertura das lojas da Nike ao redor do mundo
A Nike disse que, atualmente, 85% de suas lojas estão abertas nos Estados Unidos, já que a empresa enfrenta um ritmo desigual de reabertura, à medida que os estados permitem o relaxamento do lockdown.
Aproximadamente 90% das lojas estão abertas em seu segmento na Europa, no Oriente Médio e na Ásia. Adicionalmente, cerca de 65% das lojas já foram abertas nas regiões do Pacífico e da América Latina.
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As vendas totais da América do Norte foram de US$ 2,23 bilhões, 46% abaixo do ano anterior. As vendas da Nike na China caíram 3%, para US$ 1,6 bilhão. Quase todas as suas lojas na China reabriram em meados de maio, enquanto a maioria das lojas no Ocidente estavam fechadas.