Nesta terça-feira (1), o Grupo SBF, dono da Centauro (CNTO3), informou que passou a deter totalmente a distribuição da marca esportiva Nike no Brasil. O anúncio é feito um mês após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovar a aquisição, que custou R$ 1,032 bilhão.
O grupo pretende expandir sua atuação, utilizando a Centauro para focar nas vendas no varejo e a Nike para aprimorar capacidade de logística e de distribuição.
Através das duas frentes, o esperado pelos donos da Centauro e da Nike é utilizar tecnologia e dados, oriundos de ambos negócios, para entender o público e produzir soluções para o consumo do universo esportivo.
“Seremos um grande centralizador das necessidades do consumidor. Um destino do esporte. Vamos resolver questões reais dos nossos clientes, através de unidades de negócios independentes”, afirma o CEO do Grupo SBF, Pedro Zemel.
A aquisição da Nike garante ao Grupo SBF, além da exclusividade de distribuição de todos os produtos, também os canais de venda online e físicos da Nike no Brasil, que inclui megastores em shoppings, outlets e o e-commerce da marca.
Com a união, serão mais de 200 lojas físicas, entre Centauro e Nike, pelo país, um tráfego digital combinado de mais de 60 milhões de visualizações por mês nos sites e uma herança de empresas parceiras com uma base de cerca de 20 milhões de clientes.
Claudio Assis, antigo diretor de operações da Centauro, passa a comandar a varejista. Já a distribuição da Nike foi delegada a uma nova empresa criada pelo grupo: a Fisia fica sob responsabilidade de Karsten Koeler.
Cade aprovou aquisição da Nike pela Centauro em novembro
O Cade aprovou no ínicio de novembro a aquisição da distribuição da Nike pela Centauro, porém, com restrições.
Ficou acertado que as equipes seriam separadas, que informações confidenciais não seriam trocadas entre as duas empresas e não poderia haver discriminação nos pontos de venda da Nike em favor dos da Centauro.