A Netflix (NFLX34) teve lucro líquido de US$ 2,33 bilhões no primeiro trimestre de 2024, uma ganho de US$ 5,28 ajustado por ação. O lucro é bem maior do que o registrado no mesmo período de 2023, que foi de US$ 1,30 bilhão, ou US$ 2,88 por ação. Analistas consultados pela FactSet previam lucro menor nos três primeiros meses de 2024, de US$ 4,51 por ação.
A receita da Netflix foi de US$ 9,37 bilhões no período, uma alta de 14,8% comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. O valor veio abaixo do esperado por analistas ouvidos pela FactSet, que esperavam receita de US$ 9,53 bilhões.
A companhia forneceu previsão de vendas da Netflix para o segundo trimestre de cerca de US$ 9,49 bilhões, enquanto os analistas da FactSet previam US$ 9,53 bilhões. A empresa previu US$ 4,68 em lucro por ação para o segundo trimestre, um pouco acima dos US$ 4,54 previstos pelos analistas.
O streaming adicionou 9,33 milhões de assinantes da Netflix no primeiro trimestre, ou mais de cinco vezes o número de clientes adicionados no mesmo trimestre do ano passado. Por sua vez, a companhia divulgou em seu balanço que planeja parar de apresentar “números trimestrais de membros” a partir do primeiro trimestre de 2025.
Às 22h (de Brasília), a ação da Netflix caia 4,86% no after-hours de Nova York.
Netflix estaciona na liderança dos streamings
Apesar de seguir imbatível no pódio dos streamings, a Netflix não conseguiu expandir sua presença no mercado no primeiro trimestre deste ano.
Segundo dados do portal de catálogo de filmes e séries em plataformas de streamings alemão JustWatch, a Netflix seguiu na liderança, concentrando 27% das quotas de mercado do Brasil.
Logo atrás da “tudum”, o Prime Video da Amazon (AMZO34) conquistou 18% da audiência.
Juntas, Netflix e Prime Video concentram quase metade (45%) da audiência brasileira nas plataformas.
Com Estadão Conteúdo